São Paulo, sábado, 23 de outubro de 2004

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Bolsa ainda não devolveu perdas da crise de 2000

DA REDAÇÃO

Em 3 de setembro de 1929, a Bolsa de Nova York atingiu o seu então pico histórico, de 381,17 pontos. Ele foi o ponto máximo de um período de fortes altas no valor dos papéis.
Desde aquele dia, porém, o mercado viveu dias de vendas, que culminaram com a "quinta-feira negra" -24 de outubro. Quase 13 milhões de ações trocaram de mãos. Até 8 de julho de 1932, a Bolsa teria uma queda acumulada de 89,2%. O patamar pré-crise só foi reconquistado em novembro de 54.
Os dias de calmaria não eram definitivos. Em 73, a Bolsa fechou a 1.051,7 pontos, em 11 de janeiro. Caiu 45,1% nos dois anos seguintes e atingiu os 577,6 pontos em dezembro de 74. Só em novembro de 82, o índice recuperou as perdas.
Cinco anos depois, o mercado viveu novo crash: após atingir pico de 2.722,42 pontos, em agosto de 87, a Bolsa caiu 36,1% até outubro daquele ano. A recuperação levou dois anos.
A mais recente turbulência foi vivida em 2000. Pouco antes do estouro da bolha de tecnologia, o índice mais negociado em Nova York atingiu os 11.722,98 pontos, em janeiro. Depois, caiu 37,8% até outubro. Até hoje, o antigo pico de alta não foi retomado.


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