São Paulo, quinta-feira, 23 de outubro de 2008

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Plano vai além dos de EUA e Reino Unido

DA REDAÇÃO

Nem o plano dos EUA nem o britânico (considerado o modelo para as demais intervenções) dá ao governo, como no caso brasileiro, poder para comprar empresas, apenas participações acionárias em instituições financeiras.
No modelo britânico, que é considerado mais radical que o dos EUA, o governo pode adquirir participação majoritária nos bancos e ter presença nos seus conselhos, mas a sua atuação está restrita ao segmento financeiro. Ao contrário do plano americano, as instituições têm que aceitar a injeção estatal -desde que não consigam levantar recursos privados.
O pacote norte-americano prevê US$ 250 bilhões para serem aplicados nos bancos, mas só as oito maiores instituições financeiras foram obrigadas a aceitar a ajuda, como um sinal de confiança para as menores.
Até agora, a principal medida do governo dos EUA para as companhias foi anunciada anteontem, com o Fed (o BC dos EUA) financiando em até US$ 540 bilhões a rolagem de dívidas de bancos e empresas que estiverem vencendo em até três meses.


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