São Paulo, terça-feira, 23 de novembro de 2004 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
O VAIVÉM DAS COMMODITIES Café com qualidade A Cacique vai fazer uma embalagem especial do Café Pelé com o produto adquirido no leilão da Encafé, na Bahia, promovido pela Abic e pelo Sindicafé. A empresa pagou o recorde de R$ 8 mil (US$ 2.900) por saca de um café mineiro, considerado o mais fino já obtido no mundo. Leilão internacional A Cacique decidiu que a venda desse café será feita via internet, em leilão internacional. O objetivo é atingir um nicho de consumidores de paladar sofisticado e de alto poder aquisitivo. O café foi o campeão entre 2.600 concorrentes, e a empresa não estima ainda o valor que o produto pode atingir. Mais leilão Se a Cacique não sabe quanto o seu café pode atingir, Kentaro Maruyama, que adquiriu o número um do leilão "Cup of Excellence", da BSCA, já sabe por quanto vai vender o seu: US$ 80 o quilo, em embalagens de 200 gramas, informou ontem o empresário à Folha. Boutique de vinho Maruyama diz que será fácil vender o café brasileiro no Japão. O produto é de excelente qualidade e deve ser tratado como um vinho muito especial. "Ele merece esse preço. Minha empresa é totalmente concentrada em cafés especiais e é fácil para os japoneses entenderem a qualidade desse café adquirido no Brasil." Abrir a mente Maruyama diz que o mercado de cafés especiais vai "caminhando nos últimos anos no Japão". Ele diz que pretende cada vez mais trabalhar só com cafés finos, que é para "abrir a mente e o paladar" dos consumidores japoneses. À espera A Bayer CropScience, que suspendeu a entrega da semente 966 de algodão devido à presença de traços transgênicos, deve voltar à entrega após a divulgação, no "Diário Oficial" da União, do parecer técnico da CTNBio que aceita até 1% de algodão transgênico na próxima safra. Safra paulista A safra das águas de São Paulo deverá ter uma área 4,35% maior do que a anterior, segundo o Instituto de Economia Agrícola. Esse acompanhamento, que inclui sete produtos (algodão, amendoim das águas, arroz, batata, feijão das águas, milho e soja), mostra que o destaque será o algodão, com aumento de 29,7% na área. Mantida a alta Os preços recebidos pelos produtores agrícolas paulistas subiram 1,87% nos últimos 30 dias, segundo o IEA. As carnes foram as responsáveis por essa elevação nos preços, segundo Nelson Martin, coordenador da pesquisa. Arroz em baixa A boa oferta de arroz nas principais cooperativas do Rio Grande do Sul derrubou o preço do cereal neste início de semana. O tipo agulhinha em casca chegou a cair para R$ 25,50 por saca. Segundo analistas de mercado, a tendência é de novas reduções. Mercado externo As exportações de carnes atingiram média diária de US$ 26,5 milhões nas três primeiras semanas deste mês, 5% menos do que em outubro. Já as de soja caíram 14% no período, segundo a Secex. E-mail: mzafalon@folhasp.com.br Texto Anterior: Mercado financeiro: Dólar já se desvalorizou 3,64% neste mês Próximo Texto: Comércio exterior: Importações crescem com queda do dólar Índice |
|