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Para consumidor, produtos estão mais acessíveis
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Moradora de Ferraz de Vasconcelos, na região metropolitana de São Paulo, a copeira
Maria Francisca de Souza, 52,
aproveita a saída do trabalho,
na região central da capital
paulista, para comprar num supermercado popular os itens
que faltam em sua despensa.
Com três sacolas de itens essenciais nas mãos, ela conta
que, nos últimos anos, tornou-se um pouco mais fácil consumir uma série de produtos elaborados ou prontos para uso.
"Levo bastante suco", conta.
Na casa que divide com a filha
de 28 anos, atualmente desempregada, sempre há massas, leite, maionese e caldo de carne e
de galinha. "Acho que os preços
estão melhores, pois o salário
não subiu", raciocina.
Além de produtos prontos
para uso, ela também avalia que
as frutas ficaram mais acessíveis nos últimos quatro anos. O
problema, avalia, é que os preços de outros produtos continuam avançando e, por isso, é
sempre necessário cuidado na
hora de fazer as compras.
Já a enfermeira particular
aposentada Neusa Valdez, de
70 anos, leva para casa, além
das mercadorias básicas de
consumo, alguns produtos para
agradar aos quatro netos, como
hambúrgueres.
Sucos, massas, caldos de galinha e de carne, extrato de tomate, leite longa vida e, principalmente, sabão em pó estão
pesando menos na conta do supermercado, diz a aposentada,
segurando quatro sacolas recheadas de alimentos e alguns
produtos de limpeza.
Ela acredita, contudo, que
muitos itens de consumo sofreram reajustes de preço após a
eleição presidencial, no mês
passado. A consumidora afirma
que, mesmo quando encontra
itens mais baratos no supermercado, compra só a quantidade necessária para a semana.
"Não estou estocando, como fazia antigamente. É melhor voltar depois", diz. "Até porque os
preços não vão subir de repente
como naqueles tempos."
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