São Paulo, quinta-feira, 23 de novembro de 2006

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Para consumidor, produtos estão mais acessíveis

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Moradora de Ferraz de Vasconcelos, na região metropolitana de São Paulo, a copeira Maria Francisca de Souza, 52, aproveita a saída do trabalho, na região central da capital paulista, para comprar num supermercado popular os itens que faltam em sua despensa.
Com três sacolas de itens essenciais nas mãos, ela conta que, nos últimos anos, tornou-se um pouco mais fácil consumir uma série de produtos elaborados ou prontos para uso.
"Levo bastante suco", conta. Na casa que divide com a filha de 28 anos, atualmente desempregada, sempre há massas, leite, maionese e caldo de carne e de galinha. "Acho que os preços estão melhores, pois o salário não subiu", raciocina.
Além de produtos prontos para uso, ela também avalia que as frutas ficaram mais acessíveis nos últimos quatro anos. O problema, avalia, é que os preços de outros produtos continuam avançando e, por isso, é sempre necessário cuidado na hora de fazer as compras.
Já a enfermeira particular aposentada Neusa Valdez, de 70 anos, leva para casa, além das mercadorias básicas de consumo, alguns produtos para agradar aos quatro netos, como hambúrgueres.
Sucos, massas, caldos de galinha e de carne, extrato de tomate, leite longa vida e, principalmente, sabão em pó estão pesando menos na conta do supermercado, diz a aposentada, segurando quatro sacolas recheadas de alimentos e alguns produtos de limpeza.
Ela acredita, contudo, que muitos itens de consumo sofreram reajustes de preço após a eleição presidencial, no mês passado. A consumidora afirma que, mesmo quando encontra itens mais baratos no supermercado, compra só a quantidade necessária para a semana. "Não estou estocando, como fazia antigamente. É melhor voltar depois", diz. "Até porque os preços não vão subir de repente como naqueles tempos."


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