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MERCADO FINANCEIRO
Ibovespa já chega perto dos 16 mil pontos
da Reportagem Local
Apesar da volatilidade causada
por um movimento de realização
de lucros, a Bolsa de Valores de
São Paulo voltou ontem a registrar alta. O Ibovespa, índice que
reúne as principais ações, chegou
perto dos 16 mil pontos, apenas
dois dias após superar os 15 mil.
A Bovespa fechou com uma alta de 2,08%, alcançando 15.916
pontos. O volume negociado foi
significativo -R$ 1,009 bilhão-, sendo que R$ 208,88 milhões foram referentes ao leilão
de privatização da Ceterp, adquirida pela Telesp.
A Bovespa operou em alta moderada durante toda a manhã,
mas inverteu a tendência no início da tarde, quando chegou a
cair 1,22%. Segundo operadores,
os investidores aproveitaram para realizar lucros.
Mas o movimento foi absorvido pelo grande número de compradores, que reverteram a trajetória da Bolsa. "A tendência de
alta se mantém firme, apesar da
possibilidade de uma realização
de lucro mais forte a qualquer
momento, o que seria saudável
para o mercado", disse Roque
Sut Ribeiro, gerente de renda variável da corretora Síntese.
A alta na última hora do pregão
foi provocada pelas valorizações
das ações ordinárias e preferenciais da Embratel, que subiram
10,5% e 13,6%, respectivamente.
Circularam informações de que a
empresa estaria se associando à
América Online, maior provedor
de Internet do mundo.
No mercado norte-americano,
os ADRs (American Depositary
Receipts) da Embratel também
registraram alta expressiva. Os
papéis da companhia registraram
valorização superior a 18%.
Já a Globo Cabo, que vinha liderando as altas nos últimos dias,
recuou 6,04%.
O mercado de câmbio voltou a
ter um dia tranquilo, apesar da
queda do volume de negócios. Ao
contrário dos dois dias anteriores, o fluxo positivo fez o dólar
comercial se desvalorizar 0,21%
em relação a anteontem.
A moeda fechou sendo negociada a R$ 1,823 na venda. A cotação caiu logo no início dos negócios, motivada pela venda da
moeda por um grande banco nacional, segundo operadores. O
BC fez consultas às mesas de
câmbio, mas não vendeu a moeda.
(MAURO TEIXEIRA)
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