DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O governo brasileiro pretende, em princípio, resolver as divergências com a Argentina no setor têxtil com negociações diplomáticas e entre os empresários dos dois países. O Itamaraty divulgou uma nota, segundo a qual o Brasil deixará uma eventual contestação da medida na OMC (Organização Mundial do Comércio) ou nos tribunais do próprio Mercosul como último recurso.
Os diplomatas dizem acreditar que ainda há tempo para negociar e encontrar uma solução antes da entrada em vigor da medida. Embora tenha sido aprovada ontem, a medida ainda precisa de regulamentação, dizem os diplomatas.
Segundo o comunicado, as autoridades brasileiras ainda examinam se a medida é compatível com regras da OMC e do Mercosul. Diplomata entrevistado pela Folha afirmou que, numa primeira análise, a decisão argentina parece ferir as normas do Mercosul.
Com relação às regras da OMC, o diplomata disse apenas que o atual ministro argentino da Economia, Roberto Lavagna, já foi representante do país na OMC e conhece bem as regras da organização.


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