São Paulo, quarta-feira, 24 de março de 2004

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O VAIVÉM DAS COMMODITIES

Feijão em queda
Os preços do feijão estão com forte queda no campo. Oferta maior e produto de qualidade inferior são os dois principais fatores responsáveis pela redução. A saca está, em média, a R$ 71 nas principais regiões produtoras, 13% menos do que na semana passada. Em algumas regiões, no entanto, o produto caiu para R$ 60 a saca.

Efeito quebra
As perspectivas para a safrinha de milho não são boas devido a problemas climáticos nas principais regiões de plantio. Essa preocupação, somada às boas perspectivas de exportações, é repassada para os preços do produto, que ontem atingiram R$ 20 por saca em algumas regiões paulistas.

Fundos no mercado
A participação dos fundos de investimentos nos contratos futuros de açúcar provocou forte alta nos preços, ontem. O contrato de maio fechou a 7,01 centavos de dólar por libra-peso em Nova York, o maior valor registrado nos últimos sete meses.

Açúcar remunera mais
As negociações das usinas com açúcar levam grande vantagem sobre as com álcool no mercado paulista. Cálculos de paridade do Cepea indicam que o ganho do açúcar é de 84% superior ao do álcool hidratado.

EUA de volta
Alvaro Uribe, presidente da Colômbia, o segundo maior produtor mundial de café, disse ontem que os Estados Unidos deverão voltar a fazer parte da Organização Internacional do Café ainda na administração George W. Bush.

Valeu a troca
Belarmino Iglesias, dos restaurantes Rubaiyat, diz que valeu a pena a troca de parte das terras de pastagem por soja na fazenda em Dourados (MS). A produtividade passa de cem sacas por alqueire.

Algodão com qualidade
O algodão em pluma terá um selo de garantia de qualidade e de rastreabilidade desde o campo até as unidades de beneficiamento. Essas normas seguem padrões definidos pela cadeia produtiva e serão assinadas hoje na Secretaria de Agricultura paulista.

Em expansão
"A raça brahman está em franca expansão", diz Jovelino Mineiro, presidente da Associação dos Criadores de Brahman do Brasil (ACBB). Em 2003, a raça obteve a maior média entre as raças bovinas e voltou a registrar bons resultados no leilão de segunda-feira em São Paulo: média R$ 90,5 mil.

Adaptações ao mercado
Em tempos de expansão do mercado externo, as empresas têm de se adaptar às normas e às exigências específicas dos países. É o que fez o frigorífico Marfrig, um dos cinco maiores processadores de carne bovina do país.

Especialista no Irã
O Marfrig é o frigorífico que mais exporta carne vermelha para o Irã. Segundo o Centro Islâmico Brasileiro, foram 25 mil toneladas em 2003. O volume deve aumentar porque a empresa inaugurou a quinta planta de abate e processamento, em Paranatinga (MT). A unidade já está sendo avaliada pelo Centro Islâmico.

E-mail:
mzafalon@folhasp.com.br



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