ADRIANA SOUZA SILVA
free-lance para Folha

O primeiro dia do Salão Internacional da Indústria Têxtil, que começou ontem no Centro Têxtil Internacional , em São Paulo, superou as expectativas.
Cinco expositores ouvidos pela Folha disseram que o início do evento foi melhor que o do ano passado, quando o resultado da feira foi considerado fraco.
"Toda a estréia é fraca, mas dessa vez tivemos uma grata surpresa", afirma Miguel Logullo, 41, diretor comercial da Corduroy, fabricante de tecidos.
A Reobote, importadora de cetim para confecção de lingerie, garantiu suas primeiras vendas com a ajuda do Salão Internacional da Moda Íntima, que acontece paralelamente à Centex.
Dos 180 mil metros de cetim estocados para o evento, cerca de 70% já haviam sido vendidos até a tarde de ontem.
Já a estratégia da Fama para atrair clientes está no lançamento de fibras similares ao linho que, vendidas a preços mais baixos, prometem ser boas concorrentes do tecido original.
"Temos de lançar produtos que atinjam todos os bolsos", diz Luciano Paiva, 29, diretor comercial da Fama.
A diretora da Centex, Vânia Reis, 42, diz que a análise desses primeiros resultados deve ser comparada aos números obtidos em 97. "É preciso lembrar que no ano passado o setor têxtil passou por um das piores crises dos últimos 20 anos."