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Instituições do Proer reeditam problemas
ALEX RIBEIRO
da Sucursal de Brasília
A liquidação do Banco Crefisul
engrossa a lista de problemas em
bancos financiados pelo Proer, o
programa de socorro aos bancos
lançado em 1995. Quatro das sete
instituições que receberam injeção
de recursos públicos voltaram a
apresentar problemas mais tarde.
Em 1996, o Crefisul, então Banco
United, recebeu empréstimo de R$
112 milhões do Proer para se incorporar ao Antônio de Queiroz.
O empréstimo ao United não foi
concedido com juros subsidiados,
como nos outros casos. Mas as
perspectivas de recebimento de dinheiro vivo pelo BC são frágeis.
A maior das operações problemáticas foi a venda do Econômico
para o Excel, do ex-banqueiro Ezequiel Nasser, que acabou sendo
vendido para o espanhol BBV.
O Pontual havia recebido empréstimo de R$ 185 milhões do
Proer para adquirir o controle do
Banco Martinelli. Teve suas atividades bancárias transferidas ao
BCN, do Bradesco.
Outra operação de grande porte
malsucedida foi a compra do Banorte pelo Banco Bandeirantes,
que recebeu empréstimo de R$
1,256 bilhão do Proer e acabou passando ao português CGD (Caixa
Geral de Depósitos).
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