São Paulo, quarta, 24 de março de 1999

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Instituições do Proer reeditam problemas

ALEX RIBEIRO
da Sucursal de Brasília

A liquidação do Banco Crefisul engrossa a lista de problemas em bancos financiados pelo Proer, o programa de socorro aos bancos lançado em 1995. Quatro das sete instituições que receberam injeção de recursos públicos voltaram a apresentar problemas mais tarde.
Em 1996, o Crefisul, então Banco United, recebeu empréstimo de R$ 112 milhões do Proer para se incorporar ao Antônio de Queiroz.
O empréstimo ao United não foi concedido com juros subsidiados, como nos outros casos. Mas as perspectivas de recebimento de dinheiro vivo pelo BC são frágeis.
A maior das operações problemáticas foi a venda do Econômico para o Excel, do ex-banqueiro Ezequiel Nasser, que acabou sendo vendido para o espanhol BBV.
O Pontual havia recebido empréstimo de R$ 185 milhões do Proer para adquirir o controle do Banco Martinelli. Teve suas atividades bancárias transferidas ao BCN, do Bradesco.
Outra operação de grande porte malsucedida foi a compra do Banorte pelo Banco Bandeirantes, que recebeu empréstimo de R$ 1,256 bilhão do Proer e acabou passando ao português CGD (Caixa Geral de Depósitos).



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