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Governo libera R$ 200 milhões do corte total
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O governo pretende liberar hoje apenas R$ 200 milhões dos cortes orçamentários. Boa parte do excesso de
arrecadação dos primeiros
quatro meses do ano, que é
de R$ 1,6 bilhão, deverá ser
utilizado em gastos permanentes, como o pagamento
de pessoal.
O governo vinha afirmando que iria priorizar os investimentos nas liberações.
Quando cortou recursos do
Orçamento de 2004, o governo fez isso sobre uma parcela de R$ 66,8 bilhões de custeio (manutenção da máquina pública) e investimentos,
a qual não tem gastos permanentes ou obrigatórios.
A programação do Orçamento prevê despesas totais
de R$ 407,1 bilhões, o que dá
um corte de R$ 5,2 bilhões. O
corte inicial foi de R$ 6 bilhões, mas na revisão do período janeiro/fevereiro o governo notou um excesso de
arrecadação de R$ 1,8 bilhão.
Foram descontingenciados cerca de R$ 800 milhões
nessa primeira revisão. O
ministro do Planejamento,
Guido Mantega, ao anunciar
os cortes no início do ano,
havia dito que, assim que
fosse possível descontingenciar, seriam liberados recursos para investimentos nos
ministérios da Integração
Nacional e das Cidades.
Mas a assessoria do ministro informou, na semana
passada, que apenas 10%
dos R$ 800 milhões foram
efetivamente distribuídos
até agora porque o restante
depende de créditos suplementares que estão sendo
analisados no Congresso.
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