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TRANSGÊNICOS
Empresa diz que produtos estão dentro da lei
Greenpeace lança campanha para que consumidor pressione Bunge
PAULA LEITE
DA REDAÇÃO
O Greenpeace lançou ontem
uma campanha incentivando os
consumidores a pressionarem a
empresa Bunge, líder na produção de óleos e margarinas, para
que sua produção seja livre de
transgênicos (organismos geneticamente modificados).
A ONG (organização não-governamental) é contrária ao plantio de soja transgênica, que é utilizada pela Bunge na produção de
itens como a margarina Delícia e
o óleo Soya.
A Bunge diz, no entanto, que esses produtos, por não conterem
proteínas (onde estaria o material
geneticamente modificado), estão
de acordo com a legislação brasileira, que prevê rotulagem apenas
para produtos com mais de 1% de
transgênicos. "Garantimos que
nossos produtos finais têm abaixo
de 1% de transgênicos", diz Adalgiso Telles, diretor-corporativo de
comunicação da Bunge.
De acordo com Gabriela Couto,
coordenadora da campanha contra os transgênicos do Greenpeace, a Bunge tem duas linhas de
produtos, uma delas para clientes
que exigem produtos livres de
transgênicos.
Telles diz que apenas soja em
grão, farelo e óleo bruto, que podem conter proteínas e, portanto,
material geneticamente modificado, são vendidos aos clientes que
exigem a certificação de que os
produtos são livres de transgênicos, a um custo maior.
O Greenpeace diz que sete empresas passaram em maio a integrar a "lista verde" da organização ao garantir produtos sem
transgênicos: Bauducco, Dr. Oetker, Ducoco, Fritex, Kopenhagen,
Massa Leve e Visconti.
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