São Paulo, sexta-feira, 24 de junho de 2005

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TRANSGÊNICOS

Empresa diz que produtos estão dentro da lei

Greenpeace lança campanha para que consumidor pressione Bunge

PAULA LEITE
DA REDAÇÃO

O Greenpeace lançou ontem uma campanha incentivando os consumidores a pressionarem a empresa Bunge, líder na produção de óleos e margarinas, para que sua produção seja livre de transgênicos (organismos geneticamente modificados).
A ONG (organização não-governamental) é contrária ao plantio de soja transgênica, que é utilizada pela Bunge na produção de itens como a margarina Delícia e o óleo Soya.
A Bunge diz, no entanto, que esses produtos, por não conterem proteínas (onde estaria o material geneticamente modificado), estão de acordo com a legislação brasileira, que prevê rotulagem apenas para produtos com mais de 1% de transgênicos. "Garantimos que nossos produtos finais têm abaixo de 1% de transgênicos", diz Adalgiso Telles, diretor-corporativo de comunicação da Bunge.
De acordo com Gabriela Couto, coordenadora da campanha contra os transgênicos do Greenpeace, a Bunge tem duas linhas de produtos, uma delas para clientes que exigem produtos livres de transgênicos.
Telles diz que apenas soja em grão, farelo e óleo bruto, que podem conter proteínas e, portanto, material geneticamente modificado, são vendidos aos clientes que exigem a certificação de que os produtos são livres de transgênicos, a um custo maior.
O Greenpeace diz que sete empresas passaram em maio a integrar a "lista verde" da organização ao garantir produtos sem transgênicos: Bauducco, Dr. Oetker, Ducoco, Fritex, Kopenhagen, Massa Leve e Visconti.


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