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Para consumidores,
corte é insignificante
DA REPORTAGEM LOCAL
O efeito da redução de 1,5 ponto
percentual na taxa de juros básica
da economia, a Selic, decidida ontem pelo Copom (Comitê de Política Monetária), deve ter um efeito insignificante a curto prazo no
dia-a-dia do consumidor.
Até no segmento mais afetado
pela queda da Selic, o de bens de
consumo duráveis -como automóveis e eletrodomésticos, que
têm maior valor agregado e demandam mais crédito-, o impacto deve ser imperceptível.
Antes da queda da taxa básica
de 26% para 24,5% ao ano, o valor
médio das parcelas de uma televisão de R$ 600 em 12 vezes, por
exemplo, era de R$ 74,46.
Com a redução, o valor deve ser
em média de R$ 74,06, segundo
estimativa da Anefac (Associação
Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade). Ou seja, uma diferença
de R$ 0,40 ao mês.
O efeito pífio não deve acontecer apenas na venda de bens como eletrodomésticos. Os juros
cobrados pelo comércio em geral,
estima a Anefac, devem cair muito pouco: a taxa média cobrada
era de 6,73% ao mês antes da redução da Selic. Agora, deve cair
para 6,63%.
(MAELI PRADO)
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