UOL


São Paulo, quinta-feira, 24 de julho de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Para consumidores, corte é insignificante

DA REPORTAGEM LOCAL

O efeito da redução de 1,5 ponto percentual na taxa de juros básica da economia, a Selic, decidida ontem pelo Copom (Comitê de Política Monetária), deve ter um efeito insignificante a curto prazo no dia-a-dia do consumidor.
Até no segmento mais afetado pela queda da Selic, o de bens de consumo duráveis -como automóveis e eletrodomésticos, que têm maior valor agregado e demandam mais crédito-, o impacto deve ser imperceptível.
Antes da queda da taxa básica de 26% para 24,5% ao ano, o valor médio das parcelas de uma televisão de R$ 600 em 12 vezes, por exemplo, era de R$ 74,46.
Com a redução, o valor deve ser em média de R$ 74,06, segundo estimativa da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade). Ou seja, uma diferença de R$ 0,40 ao mês.
O efeito pífio não deve acontecer apenas na venda de bens como eletrodomésticos. Os juros cobrados pelo comércio em geral, estima a Anefac, devem cair muito pouco: a taxa média cobrada era de 6,73% ao mês antes da redução da Selic. Agora, deve cair para 6,63%.
(MAELI PRADO)


Texto Anterior: Gasto com a dívida pode cair R$ 5,2 bi
Próximo Texto: Indústria queria corte maior e fica frustrada
Índice


UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.