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São Paulo, quinta-feira, 24 de julho de 2003

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Para centrais, redução ainda foi pequena

DA REPORTAGEM LOCAL

CUT e Força Sindical, as duas principais centrais sindicais do país, consideraram "conservadora" a redução na taxa de juros.
"O remédio é certo, mas a dose é pequena. Essa redução é insuficiente para alavancar a economia, que está no buraco. O governo tem de diminuir o compulsório e liberar os recursos contigenciados para estimular o setor produtivo", disse o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva. Segundo ele, juros de 24,5% ao ano dão retorno "certo e líquido para quem deixa o dinheiro no banco".
Na avaliação do presidente da CUT, Luiz Marinho, a redução foi "insuficiente e conservadora". "O Copom foi ainda mais conservador do que eu seria. Se tivesse sentado na cadeira [de presidente do BC], reduziria em 2,5 pontos percentuais a taxa básica. E olha que essa diminuição seria conservadora", afirmou.
Marinho disse que espera que "essa seja a consolidação de uma política de baixa constante dos juros, de tal forma que até o final do ano estejamos abaixo dos 20%".


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