das agências internacionais

O índice de atividade econômica (Imacec) no Chile teve retração de 3,1% nos cinco primeiros meses deste ano, de acordo com dados do Banco Central do país.
O Imacec compõe 90% do cálculo do PIB (Produto Interno Bruto), de US$ 74,29 bilhões.
O índice confirma que o país ainda não conseguiu sair da recessão, apesar dos sucessivos pacotes econômicos e dos cortes nos juros, que estão hoje em 5%.
A recessão chilena começou em outubro do ano passado, como resultado da crise da Ásia, região para a qual o Chile destina um terço de suas exportações.
O governo, liderado pelo presidente Eduardo Frei, espera que a economia comece a se recuperar a partir de agosto e termine o ano com crescimento zero. Nos quatro primeiros meses do ano, a economia chilena encolheu 3,2%.
Para o próximo ano, a expectativa é que o país cresça 5%, mas com a condição de que o preço do cobre, que representa 40% das exportações do país, se recupere.
O BC chileno informou também que a balança comercial do país terminou o primeiro semestre com superávit de US$ 1,12 bilhão. O dado mostra que o comércio exterior chileno está começando a se recuperar com a melhora do cenário econômico na Ásia. No primeiro semestre do ano passado, a balança havia registrado déficit de US$ 1,1 bilhão devido à queda das exportações a esse mercado.
O governo chileno anunciou ainda que vai ampliar o Orçamento previsto para o próximo ano para US$ 17,6 bilhões.
Desse total, cerca de 70% será destinado aos gastos sociais, em especial no combate ao desemprego, que atinge hoje 567,7 mil chilenos (9,8% da População Ativa) e poderá chegar a 600 mil nos próximos meses.


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