São Paulo, Sábado, 24 de Julho de 1999
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Construção civil tem índices mais altos

da Sucursal do Rio

O setor que registrou o mais alto índice de desemprego em junho foi a construção civil, com 9,77%, de acordo com a PME (Pesquisa Mensal de Emprego).
A indústria de transformação registrou a segunda maior taxa (8,22%), seguida do comércio (8,21%) e do setor de serviços (6,56%).
Entre os quatro setores, o que registrou maior aumento no número de pessoas trabalhando foi a construção civil (4,7%), seguido de comércio (1,5%), indústria de transformação (1,1%) e serviços (0,3%).
Na avaliação por regiões, Salvador foi, assim como ocorrera em maio, a que teve pior desempenho em junho, com um índice de desemprego de 10,02%.
São Paulo obteve novamente a segunda maior taxa (8,94%), e o Rio ficou mais uma vez com o índice mais baixo (5,55%) -o que o IBGE credita ao grande número de funcionários públicos, trabalhadores informais e população idosa na cidade.
Metade das seis regiões analisadas pelo IBGE registrou aumento no percentual de desemprego: São Paulo, que passou de 8,56% em maio para 8,94%; Rio (de 5,31% para 5,55%); e Belo Horizonte (de 7,73% para 7,74%).
Houve queda em Porto Alegre (de 7,04% para 6,87), Recife (8,97% para 8,19%) e Salvador (de 10,11% para 10,02%).
A variação mensal, pela categoria de ocupação, registrou crescimento do número de empregados sem carteira assinada (2,5%), de empregadores (1,9%) e de pessoas que trabalham por conta própria (1,3%). Os empregados formais representam 44,26% dos ocupados. (RS)


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