São Paulo, Sábado, 24 de Julho de 1999
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Salário médio em 99 tem queda de 4,3%

da Sucursal do Rio

O rendimento médio real dos trabalhadores das seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE caiu 4,3% no período de janeiro a maio, comparado ao mesmo período do ano passado.
A perda foi maior entre os trabalhadores autônomos (7%). Entre os empregados com carteira assinada, a perda real foi de 2,7%. Já entre os que trabalham sem carteira assinada, houve ganho de 0,4%.
De acordo com a consultora econômica do IBGE Shyrlene Ramos de Souza, a queda do rendimento implica diminuição da margem de negociação dos empregados.
"Esses dados mostram que o trabalhador está mais preocupado em garantir seu trabalho do que em melhorar seu rendimento", afirmou Shyrlene.
Segundo ela, o rendimento médio deste ano deve ser menor do que o do ano passado, devido ao "alto nível de desemprego".
A queda no índice de rendimento médio dos trabalhadores foi maior em Recife (5,8%). A seguir, vêm São Paulo (5,6%), Porto Alegre (4,88%), Belo Horizonte (3,99%), Rio de Janeiro (3,8%) e Salvador (1,98%).
O tempo médio de procura de trabalho foi considerado alto pelo IBGE. Esse tempo era de 21,03 semanas no primeiro semestre de 98 e passou para 22,02 semanas no mesmo período deste ano.
Em São Paulo, o tempo médio de procura de trabalho passou de 23,79 para 25,74 semanas entre o primeiro semestre de 98 e o primeiro deste ano.
No Rio, a variação dessa média foi menor, passando de 22,27 para 23,28 semanas na comparação semestral de 98 para 99. (RS)


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