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HIDROCARBONETOS
Sem governistas, Senado boliviano censura ministro
DA REDAÇÃO
Sem nenhum parlamentar
da situação presente, o Senado da Bolívia aprovou a censura do ministro de Hidrocarbonetos, Andrés Soliz Rada. De acordo com a Constituição boliviana, ele deverá
renunciar ao cargo, porém o
mesmo documento permite
que o presidente Evo Morales ratifique a confiança em
seu colaborador -o que deverá acontecer.
A medida foi tomada pela
recente onda de denúncias
de corrupção na petrolífera
estatal YPFB. "Temos um
respeito profundo por Andrés Soliz, mas lamentavelmente não posso aprovar os
atos de corrupção na YPFB,
setor que ele comanda", disse o senador do oposicionista
Podemos Roger Pinto.
O principal alvo das críticas da oposição é o contrato
feita pelo presidente da estatal, Jorge Alvarado, com a
trading Iberoamerica. O negócio envolvia a venda de
2.000 barris diários de petróleo para a empresa brasileira Univen e, de acordo
com o governo, caso não fosse suspenso, o país perderia
US$ 38 milhões.
A sessão de ontem não
contou com a presença de
nenhum dos 12 senadores do
MAS (Movimento ao Socialismo), partido do presidente
Morales, e um outro de um
partido menor. O Senado boliviano é formado por 27 integrantes.
Para o líder da bancada do
MAS, Gustavo Cornejo, a decisão de censura ao ministro
foi um "gesto ardiloso de
traição à Bolívia".
O governo tentou várias
manobras para impedir a votação, mas no final a oposição conseguiu o quórum mínimo (14 parlamentares).
Negociações do gás
O vice-presidente da Bolívia, Álvaro García Linera, deve se encontrar hoje, em Brasília, com o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva. Na pauta, o preço do gás natural importado pelo Brasil.
Com agências internacionais
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