DA SUCURSAL DO RIO

A estratégia do governo de diversificar mercados e a pauta de exportações para fugir da crise que assola o comércio mundial está mostrando os primeiros resultados positivos.
Dados da Apex (Agência de Promoção de Exportações) revelam que novos mercados, para os quais o Brasil praticamente não vendia, estão apresentando crescimento expressivo. É o caso da Índia, Caribe, México e Coréia. As exportações brasileiras para esses países cresceram 82,6%, 41,06%, 25,2% e 25,6%, respectivamente.
Segundo o ministro Sério Amaral (Desenvolvimento) muito desse crescimento é fruto de missões comerciais e do trabalho de promoção de exportações das embaixadas do Brasil no exterior.
Além de prospectar novos mercados, o país também está ampliando o leque de produtos vendidos. São exemplos os sucos -excluído o de laranja-, com alta de 174% no ano, e o álcool combustível (166%).
Também cresceu a venda ao exterior de itens de maior valor: circuitos integrados (111%), peças acabadas de couro (66%) e condensadores elétricos (32%).
Frutas que antes eram quase que exclusivamente voltadas ao mercado interno também lideram as exportações que mais aumentaram: maçã (73%), banana (138%) e goiaba e manga (13%).
Segundo a diretora da Apex, a ex-ministra Dorothéa Werneck, o objetivo é fazer com que todos os setores exportadores brasileiros tenham ao menos 1% do mercado mundial, mesmo naco do país no comércio global. Para atingir a meta, diz, é necessário investir em promoção e fortalecimento das marcas brasileiras.
Amaral disse que as empresas do país devem se internacionalizar e que há lugar para duas grandes plataformas exportadoras na América Latina: Brasil e México.


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