São Paulo, sexta-feira, 24 de setembro de 2004

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Petroleiros param por 2 horas em protesto

DA FOLHA ONLINE

Os petroleiros de todo o país atrasaram ontem a entrada no trabalho em duas horas. A paralisação parcial faz parte da campanha salarial da categoria, que tem data-base para negociação salarial em setembro.
Os petroleiros condicionam a negociação do acordo salarial à rediscussão das regras da Petros, o fundo de pensão da categoria.
A adequação das regras da Petros teriam sido prometidas pela estatal na campanha salarial do ano passado. "Faz mais de um ano que estamos negociando mudanças no plano de aposentadoria", disse o coordenador da FUP (Federação Única dos Petroleiros), Antonio Carrara.
Segundo ele, existem atualmente cerca de 5.000 trabalhadores da Petrobras contratados depois de 1997 que não têm previdência complementar.
"Eles só têm seguro de vida. Se um morre, e já morreram quatro, a família fica sem assistência. Para a família de um petroleiro que morre, a Petros paga um benefício correspondente a 90% do salário", disse Carrara.

Salários
Ao mesmo tempo, os petroleiros também negociam a campanha salarial deste ano. A categoria já recusou a proposta da Petrobras de 7,82% de reajuste. Os petroleiros cobram um aumento de 13,21%, referente à inflação e 5% de aumento real.
A campanha salarial dos petroleiros envolve neste ano 37 mil funcionários da ativa e 60 mil aposentados da empresa.


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