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Petroleiros param por
2 horas em protesto
DA FOLHA ONLINE
Os petroleiros de todo o país
atrasaram ontem a entrada no
trabalho em duas horas. A paralisação parcial faz parte da campanha salarial da categoria, que tem
data-base para negociação salarial
em setembro.
Os petroleiros condicionam a
negociação do acordo salarial à
rediscussão das regras da Petros,
o fundo de pensão da categoria.
A adequação das regras da Petros teriam sido prometidas pela
estatal na campanha salarial do
ano passado. "Faz mais de um
ano que estamos negociando mudanças no plano de aposentadoria", disse o coordenador da FUP
(Federação Única dos Petroleiros), Antonio Carrara.
Segundo ele, existem atualmente cerca de 5.000 trabalhadores da
Petrobras contratados depois de
1997 que não têm previdência
complementar.
"Eles só têm seguro de vida. Se
um morre, e já morreram quatro,
a família fica sem assistência. Para
a família de um petroleiro que
morre, a Petros paga um benefício correspondente a 90% do salário", disse Carrara.
Salários
Ao mesmo tempo, os petroleiros também negociam a campanha salarial deste ano. A categoria
já recusou a proposta da Petrobras de 7,82% de reajuste. Os petroleiros cobram um aumento de
13,21%, referente à inflação e 5%
de aumento real.
A campanha salarial dos petroleiros envolve neste ano 37 mil
funcionários da ativa e 60 mil
aposentados da empresa.
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