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Banco pretende ampliar incentivo na América do Sul
DA SUCURSAL DO RIO
Para incentivar a integração
regional na América do Sul, o
BNDES (Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico
e Social) quer ampliar o CCR
(Convênio de Crédito Recíproco), instrumento de garantia às
exportações avalizado pelos
bancos centrais dos países.
Com o mesmo objetivo, o
banco pretende mudar as regras de financiamentos pelo Finame, linha de crédito do banco destinada à compra de máquinas e equipamentos.
Na visão do vice-presidente
do BNDES, Darc Costa, o CCR
é o início de uma moeda única
para a região, pois a movimentação de recursos é feita em
moeda local, e não em dólar.
Por esse motivo, diz ele, os BCs
sofrem pressão do FMI (Fundo
Monetário Internacional), que
coloca obstáculos aos BCs para
aderirem ao sistema.
Apesar disso, a adesão do
CCR está crescendo, diz ele. O
Banco Central da Argentina já
liberou um limite de US$ 200
milhões para garantir as importações de equipamentos em
infra-estrutura.
Outra nova regra visando a
integração diz respeito ao Finame: a exigência de conteúdo
nacional nos equipamentos financiados pelo programa serão estendidas à peças feitas no
Mercosul. Ou seja: os produtos
feitos no bloco devem ganhar
status de produto brasileiro.
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