São Paulo, sexta-feira, 24 de setembro de 2004

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Banco pretende ampliar incentivo na América do Sul

DA SUCURSAL DO RIO

Para incentivar a integração regional na América do Sul, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) quer ampliar o CCR (Convênio de Crédito Recíproco), instrumento de garantia às exportações avalizado pelos bancos centrais dos países.
Com o mesmo objetivo, o banco pretende mudar as regras de financiamentos pelo Finame, linha de crédito do banco destinada à compra de máquinas e equipamentos.
Na visão do vice-presidente do BNDES, Darc Costa, o CCR é o início de uma moeda única para a região, pois a movimentação de recursos é feita em moeda local, e não em dólar. Por esse motivo, diz ele, os BCs sofrem pressão do FMI (Fundo Monetário Internacional), que coloca obstáculos aos BCs para aderirem ao sistema.
Apesar disso, a adesão do CCR está crescendo, diz ele. O Banco Central da Argentina já liberou um limite de US$ 200 milhões para garantir as importações de equipamentos em infra-estrutura.
Outra nova regra visando a integração diz respeito ao Finame: a exigência de conteúdo nacional nos equipamentos financiados pelo programa serão estendidas à peças feitas no Mercosul. Ou seja: os produtos feitos no bloco devem ganhar status de produto brasileiro.


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