São Paulo, domingo, 24 de outubro de 2004

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PAINEL S.A.

Plástico
O cartão vem se consolidando como uma forma fácil e rápida de o comércio oferecer crédito. A participação dessa modalidade nas vendas cresce desde o início do ano e está acima de 37% desde julho. Nos ramos de roupa, CD e perfumaria, esse percentual ultrapassa 50%. Os dados são da Fecomércio-RJ.

Parceria
O Ministério da Justiça e o Banco Mundial firmaram uma parceria para produzir estudos sobre o impacto do funcionamento do poder Judiciário na economia brasileira. A organização está disposta a investir US$ 200 mil em vários projetos.

Diagnóstico
Um empréstimo de US$ 50 mil acaba de ser liberado à Secretaria de Reforma do Judiciário para a realização de um diagnóstico sobre a atuação do poder público em juízo. Será avaliada também a atuação das dez empresas que foram mais acionadas na Justiça brasileira.

Páginas amarelas
A Dedic, uma das maiores empresas de contact center do Brasil, fechou seu primeiro contrato para prestação de serviços "offshore". O acordo prevê a venda de anúncios nas páginas amarelas dos EUA.

Turismo
Dos 6 milhões de viajantes internos do país, 4,5 milhões fizeram viagem a trabalho e só 1,5 milhão a lazer no último ano, segundo pesquisa do Ministério do Turismo. Para inverter o quadro, o ministério fará no ano que vem o "Salão do Turismo Roteiros do Brasil".

Mercado jovem
Segundo a agência de marketing universitário Namosca, 71% dos universitários paulistas têm celular, 44% possuem carro e 63% têm conta bancária. O potencial do mercado voltado para esse público gira em torno de R$ 13 bilhões no país.

Só para mulheres
A Curves, franquia de fitness norte-americana para mulheres, inaugura nos próximos meses dois novos clubes em São Paulo, dois no Rio, um em Curitiba e um em Fortaleza.

E-mail - guilherme.barros@uol.com.br

ANÁLISE

Reforma ministerial

Depois das eleições municipais, o presidente Lula deveria fazer uma ampla reforma ministerial para melhorar a gestão do governo. A opinião é do economista Paulo Leme, da Goldman Sachs, ao comentar os caminhos do governo para obter o crescimento sustentável. Para o Brasil se beneficiar da atual conjuntura favorável no mundo, Leme diz que o governo deveria dar prioridade à eficiência da gestão. "A reforma ministerial não deve ser cosmética, para agradar aos amigos", diz Leme. Sem essa mudança, o economista diz que o Brasil irá crescer pouco mais de 3,5% em 2005, mas a expansão não se tornaria sustentável. O Brasil, a seu ver, deveria tentar alcançar os índices dos países asiáticos, cujas taxas de crescimento são duas vezes maiores. Leme não quis, porém, dizer que nomes ele sugeria para serem mudados. "Só não mexeria no Palocci e no Meirelles."


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