São Paulo, domingo, 24 de dezembro de 2006

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Serviços sobem com mínimo e renda maiores

DA SUCURSAL DO RIO

Se o dólar barateou alimentos e importados, o aumento da renda do trabalhador e o reajuste real de 13% do salário mínimo impulsionaram, por sua vez, os preços dos serviços.
O que mais pesou na inflação foi o serviço de empregados domésticos. A diarista ficou 0,33% mais cara na segunda quadrissemana do mês -em novembro houve queda de 0,03% e, em dezembro de 2005, de 0,32%. Já a mensalista subiu 0,09% na parcial deste mês.
Boa parte dos empregados domésticos recebe o piso ou tem no mínimo uma referência salarial.
Segundo André Braz, economista da FGV, a alta do salário mínimo também afetou a estrutura de custo de todos os prestadores de serviços, que tiveram de arcar com os aumentos de custos trabalhistas. "Ainda que salões e outros prestadores de serviços não paguem salário mínimo para a maioria dos funcionários, ele é referência para os outros salários."
Na esteira da alta do mínimo subiram os serviços das costureiras e dos alfaiates (0,39%) e dos salões de beleza (1,74%) na parcial do mês.
Para Braz, além da alta de custo, a demanda aquecida também explica os reajustes. "Quando a renda cresce, é um sinal de que a demanda está em alta, o que pode ter impacto nos preços."

Cultura e diversão
Outro aumento de destaque ficou com os ingressos de shows musicais -alta de 4,86% na prévia de dezembro. Os bilhetes de teatro subiram 0,67%, e as entradas dos cinemas, 0,30%.
Já os ingressos de circos, parques de diversão e ringues de patinação baixaram 2,48% -na prévia de novembro, a redução foi de 6,63%.
As mensalidades de TVs por assinatura baixaram 0,28% na prévia de dezembro e 0,11% em novembro.


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