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Serviços sobem com mínimo e renda maiores
DA SUCURSAL DO RIO
Se o dólar barateou alimentos e importados, o aumento da renda do trabalhador e o reajuste real de 13%
do salário mínimo impulsionaram, por sua vez, os preços
dos serviços.
O que mais pesou na inflação foi o serviço de empregados domésticos. A diarista ficou 0,33% mais cara na segunda quadrissemana do
mês -em novembro houve
queda de 0,03% e, em dezembro de 2005, de 0,32%.
Já a mensalista subiu 0,09%
na parcial deste mês.
Boa parte dos empregados
domésticos recebe o piso ou
tem no mínimo uma referência salarial.
Segundo André Braz, economista da FGV, a alta do salário mínimo também afetou
a estrutura de custo de todos
os prestadores de serviços,
que tiveram de arcar com os
aumentos de custos trabalhistas. "Ainda que salões e
outros prestadores de serviços não paguem salário mínimo para a maioria dos funcionários, ele é referência para os outros salários."
Na esteira da alta do mínimo subiram os serviços das
costureiras e dos alfaiates
(0,39%) e dos salões de beleza (1,74%) na parcial do mês.
Para Braz, além da alta de
custo, a demanda aquecida
também explica os reajustes.
"Quando a renda cresce, é
um sinal de que a demanda
está em alta, o que pode ter
impacto nos preços."
Cultura e diversão
Outro aumento de destaque ficou com os ingressos
de shows musicais -alta de
4,86% na prévia de dezembro. Os bilhetes de teatro subiram 0,67%, e as entradas
dos cinemas, 0,30%.
Já os ingressos de circos,
parques de diversão e ringues de patinação baixaram
2,48% -na prévia de novembro, a redução foi de 6,63%.
As mensalidades de TVs
por assinatura baixaram
0,28% na prévia de dezembro e 0,11% em novembro.
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