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MERCADO FINANCEIRO
Bolsa sobe 0,85% em dia de poucos negócios
da Reportagem Local
A Bolsa de Valores de São Paulo
subiu 0,85% ontem, com um volume fraco de negócios, de R$ 329
milhões.
Os ministros nomeados pelo
presidente Fernando Henrique
Cardoso não surpreenderam os
investidores. Todas as atenções se
voltaram para Nova York e, a partir das 16h, para o jogo entre Cruzeiro e Corinthians na final do
campeonato brasileiro de futebol.
A alta forte em Nova York, de
1,74%, sustentou os preços das
ações em São Paulo. Os destaques
foram empresas de alta tecnologia, como a Intel e a Microsoft.
No mês, a Bolsa de São Paulo
acumula queda de 16,86%. Os estrangeiros, após a derrota do governo na votação da Previdência,
no início do mês, deixam o mercado de ações do país lentamente.
Segundo a Bolsa de Valores de
São Paulo divulgou ontem, saíram
US$ 887,77 milhões em capital estrangeiro do mercado neste mês
até o pregão do dia 18, contra entrada de US$ 558,47 milhões no
mês de novembro.
No ano, até o dia 18, US$ 2,27
bilhões em recursos externos deixaram a Bolsa paulista, que acumula queda de 29,62% até ontem.
A evasão de divisas do país continuou ontem. Até as 19h30, o fluxo cambial estava negativo em
US$ 95 milhões pelo mercado de
dólar flutuante, um segmento do
turismo. Pelo comercial, as saídas
de dólar compensavam as entradas até as 19h30. O mercado de
câmbio fecha às 21h30.
O Banco Central vendeu ontem
pela primeira vez as NBC-As, que
têm rendimentos vinculados ao
câmbio e à taxa de juros do over, o
mercado por um dia. Foram leiloados R$ 300 milhões em
NBC-As com correção cambial
por três meses e depois indexadas
nos juros do over até o dia 25 de
setembro de 99. As taxas pagas foram de 11,49% ao ano, na máxima,
e de 11,26%, na média.
O BC vendeu também R$ 600
milhões em BBC-As, que pagam
juros prefixados por 18 dias úteis e
depois são indexados aos juros do
over até o dia 10 de setembro de
99. As taxas pagas ficaram em
29,72% ao ano na máxima e
29,51% na média.
O BC levou a leilão também R$
300 milhões de NBC-Es, que pagam correção cambial mais taxas
máximas de 14,97% ao ano na máxima e de 14,95% na média até o
dia 20 de fevereiro de 2001.
(CRISTIANE PERINI LUCCHESI)
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