Setor espera reaquecimento com programa "Minha Casa, Minha Vida" e FGTS

DA FOLHA ONLINE

A venda de imóveis residenciais na cidade de São Paulo caiu 42,3% em fevereiro deste ano em relação ao mesmo período de 2008, segundo o Secovi-SP (sindicato do setor imobiliário de São Paulo). Em relação a janeiro deste ano, no entanto, a venda de 1.556 unidades em fevereiro foi 39,8% superior.
A entidade pondera que o resultado é próximo ao total escoado em fevereiro de 2007 e inferior ao de mesmo mês do ano passado, que foi "totalmente atípico em razão de excelentes resultados até agosto".
Os imóveis de dois e três dormitórios foram os mais procurados no início deste ano. O segmento de dois dormitórios representou praticamente metade do total negociado no mês. Já o nicho de três dormitórios ficou com fatia de 37%, e as unidades de quatro dormitórios ou mais, com 13% das vendas.
O valor médio dos imóveis vendidos foi de R$ 228 mil.
Mas as perspectivas para o setor são otimistas, movidas pelo programa federal "Minha Casa, Minha Vida", que prevê a construção de 1 milhão de casas, e pela ampliação, para R$ 500 mil, do teto de financiamentos com recursos do FGTS.
O volume de lançamentos nos dois primeiros meses do ano foi aquém do considerado normal, mas fevereiro já mostrou uma reação. Dados da Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos sobre Patrimônio), segundo o Secovi, apontam aumento de 217% na construção em fevereiro (1.211 unidades), comparado com janeiro.


Texto Anterior: Rodovia: Disputa pela Ayrton Senna pode terminar nos tribunais
Próximo Texto: Limite para reformar casa é ampliado
Índice