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PIB chileno cai 2,3% no 1º trimestre
das agências internacionais
O Chile registrou queda de 2,3%
no PIB (Produto Interno Bruto)
nos três primeiros meses deste ano
em relação ao mesmo período de
98. A informação foi divulgada ontem pelo banco central do país.
De acordo com o BC chileno, "essa queda mostra que a retração da
atividade econômica está agora
menos intensa se comparada ao
último trimestre de 1998".
Nos últimos três meses de 98, o
PIB encolheu 2,8%.
Esse resultado, no entanto, indica que a economia do Chile está em
recessão -a primeira desde 1983.
No ano passado, o país teve crescimento econômico de 3,4%, o
mais baixo da década. Em 97, a
economia havia crescido 7,6%.
Os juros altos, o desaquecimento
do comércio e a queda do consumo interno, resultantes da política
de ajuste fiscal conduzida pelo presidente Eduardo Frei desde o início do ano passado, vêm sendo
apontados como os responsáveis
pela recessão.
O país cortou 14% dos investimentos previstos no setor produtivo.
Os demais gastos do governo tiveram redução de 12,9%, segundo
dados do BC chileno.
O país foi atingido em cheio pela
crise nos mercados asiáticos, aos
quais destina um terço de suas exportações.
O presidente chileno, em discurso no Parlamento, ressaltou que o
"pior da crise já passou" e que o
país começará, a partir de agora, a
se recuperar.
Os economistas, no entanto, não
acreditam na recuperação da economia chilena antes de junho.
Outro sinal de que o país está em
recessão é a queda, em março, de
2% no Imacec, índice que mede
mensalmente o nível de atividade
econômica do país.
É a sexta vez consecutiva que o
Chile registra queda na atividade
econômica.
Os dados divulgados pelo BC
chileno contrariam as estimativas
feitas pelo FMI (Fundo Monetário
Internacional) e pelo BID (Banco
Interamericano de Desenvolvimento), que prevêem crescimento
de 2% do PIB chileno em 99.
O vice-diretor do FMI, Stanley
Fischer, chegou a cogitar, há duas
semanas, na revisão -para cima- da previsão de crescimento
do Chile.
Superávit na Colômbia
A Colômbia anunciou ontem que
registrou, em março deste ano, o
primeiro superávit comercial em
sete anos.
As exportações superaram as importações em US$ 108,9 milhões
no mês, resultado da queda de
36,7% no volume importado pelo
país.
No primeiro trimestre, o superávit foi de US$ 71,7 milhões.
As informações são do Departamento Nacional de Estatísticas da
Colômbia.
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