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MERCADO ABERTO
Guilherme Barros
Venda de computador explode no Brasil
A combinação não poderia
ser melhor. De um lado, dólar
baixo. De outro, redução tributária. Beneficiada por esses
dois efeitos, a venda de computadores explodiu no Brasil.
Segundo dados da IDC Informática, em 2005, foram vendidos 5,5 milhões de computadores (entre desktop e notebooks), 36% mais do que em
2004. Neste primeiro trimestre, a alta foi de 25%. A previsão
é de serem negociados 6,5 milhões neste ano.
O mais interessante é que esse aumento de vendas se concentrou na classe C, que, até
bem pouco tempo, não tinha
acesso a esse mercado. Hoje,
com o preço mais baixo, o computador tornou-se um objeto
de consumo popular, semelhante à televisão.
A baixa cotação do dólar explica em parte essa explosão de
vendas, já que quase a metade
das peças ainda é importada. A
MP do Bem 2, editada no ano
passado, que baixou em 10% o
PIS/Cofins para os computadores de até R$ 3.000, também
ajudou bastante.
Até a venda ilegal de máquinas, o chamado "mercado cinza", caiu significativamente depois da redução tarifária, como
se constata no gráfico ao lado.
Uma das empresas que mais
aproveitaram essa oportunidade foi a Positivo Informática,
que tem sede em Curitiba e acaba de completar 17 anos.
O salto da Positivo impressiona. De 23 mil computadores
produzidos em 2003, a empresa deve pular para 700 mil neste ano. Só no primeiro trimestre foram 160 mil. Líder em
vendas no país, à frente de multinacionais como Dell e HP,
possui 13% do mercado total
-26,4% sem o mercado cinza.
Segundo Hélio Rotenberg,
piloto da Positivo, a empresa
surfou na onda da baixa de impostos. "A experiência deveria
ser estendida a outros setores",
diz ele. "É a teoria econômica
aplicada na prática."
Rotenberg diz também que a
empresa soube aproveitar a
oportunidade e lançou produtos que caíram no gosto popular, como um computador que
também serve como TV e tem
até suporte para antena. "As
pessoas compravam o produto
como se fosse a segunda televisão da casa", diz.
CAFÉ NO BAR
O conceito italiano de bar deve chegar ao Brasil pelo café Illy. A rede acaba de lançar no país o projeto da rede de
cafeterias Espressamente, presente em diferentes países
da Europa. "O bar italiano é diferente do que conhecemos, é um lugar onde é possível tomar o café da manhã,
comer um prato rápido no almoço, tomar um café à tarde
e um drink à noite", afirma Lauro Bastos, principal executivo da Illy no Brasil. A primeira unidade da cafeteria já
foi fechada: será inaugurada no segundo semestre de
2007, no shopping Cidade Jardim. "Mas isso não significa
que não podemos fechar outro negócio e abrir uma loja
ainda antes", diz Bastos.
NOVO COMANDO
O executivo Rubens Lopes
da Silva, diretor da M/Legate Soluções Empresariais,
foi eleito o novo presidente
da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e
Contabilidade). Rubens da
Silva substituirá José Ronoel Piccin, que presidia a
instituição há dois anos.
DESIGN 1
Para apoiar o Programa
Brasileiro de Design, do Ministério do Desenvolvimento, os Correios estão emitindo selos especiais que divulgam a atuação brasileira
nesse mercado e destacam
profissionais premiados na
área. O selo está sendo lançado na 1ª Bienal Brasileira
de Design.
DESIGN 2
A Apex-Brasil e a Abedesign (associação de empresas de design), assinam, terça, um convênio de cooperação técnica e financeira para
o "Brasign". O programa de
exportação de serviços de
design é um esforço de investimento de US$ 1 milhão,
entre o aporte da Apex e das
empresas da Abedesign.
CARGA PESADA
A Mineração Corumbaense, subsidiária do Grupo Rio
Tinto Brasil, investirá R$ 7,3
milhões na compra de 11 caminhões e nove reboques
para transportar sua produção de minério de ferro. A
empresa espera um crescimento de 300 mil toneladas
em 2007, chegando a 2,3 milhões de toneladas por ano.
PÉ GRANDE
No aniversário de 68 anos, a Casa Eurico, especializada em tamanhos grandes e dirigida por Claudia Rosenthal, lança edição de Havaianas e de sapatos de inverno até o nº 46
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