São Paulo, domingo, 25 de agosto de 2002

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PAINEL S.A.

Último round 1
Everardo Maciel (Receita Federal) irá se reunir amanhã à noite com o deputado Armando Monteiro (PMDB-PE), Carlo Lovatelli (Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais) e Edmundo Klotz (Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação).

Último round 2
Será a última tentativa de acordo entre a agroindústria e o governo para conseguir votar a minirreforma tributária nesta semana. A edição da MP, como ameaça o governo, pode ser pior para os empresários.

Debandada
Dois diretores e cinco gerentes de primeira linha pediram demissão da CBEE (Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial) na semana passada. Eles não concordaram com a decisão recente do novo presidente, Ricardo Vidinich, de revisar os contratos da CBEE.

Garantia
Em clima de instabilidade, os produtores rurais estão utilizando cada vez mais mecanismos de proteção de preços. Os negócios no mercado futuro e de opções no Banco do Brasil atingiram R$ 70,5 milhões na última safra. Na anterior, o valor foi de R$ 63,7 milhões.

Cifras da primavera
A Expoflora, maior exposição de flores do país, que começa na quinta-feira em Holambra (SP), deve gerar de R$ 6 milhões a R$ 8 milhões de negócios até 22 de setembro. O ABN Amro Bank patrocina o evento.

Espaço
Dário Dal Piaz, vice-presidente do Yankee Group para a América Latina, diz que o mercado de telecom não está saturado e deve movimentar R$ 7 bilhões no Brasil neste ano.

Fundo imobiliário
O grupo português de hotelaria Pestana irá lançar o primeiro fundo imobiliário do Rio de Janeiro para o varejo. O novo fundo, que acaba de ser aprovado pela CVM, será garantido pelo hotel Pestana Rio Atlântica. A expectativa é que sejam captados cerca de R$ 40 milhões.
E-mail -
guilherme.barros@uol.com.br


ANÁLISE

Ajuste forçado

A atual crise de crédito no mercado está provocando um ajuste forçado nas contas externas do Brasil. Por falta de linhas de crédito para renovação de seus empréstimos, as empresas privadas estão sendo obrigadas a quitar seus débitos externos. Com isso, a tendência é o déficit em conta corrente do país, apontado como calcanhar-de-aquiles do governo Fernando Henrique Cardoso, cair significativamente neste ano. Somado ao expressivo superávit comercial deste ano, o problema da vulnerabilidade externa do país tende a desaparecer, segundo o economista Cláudio Haddad, do Ibmec. O problema, na sua opinião, é que a qualidade desse ajuste não é nada recomendável. O país terá crescimento abaixo do aumento populacional.

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