São Paulo, sexta-feira, 25 de agosto de 2006 |
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SEGURANÇA Clonagem substitui roubo de cheques, afirma Telecheque
ERNANE GUIMARÃES NETO
Dados de julho apresentados ontem pela Telecheque,
empresa de garantia e verificação de cheques, indicam
que aumentaram os índices
de inadimplência e de cheques fraudados em relação a
2005, enquanto os roubos
proporcionalmente caíram.
Para José Antônio Praxedes Neto, vice-presidente da
Telecheque, há migração no
tipo de atividade criminosa.
"O golpe deixou de ser o roubo de cheque e passou a ser a
clonagem."
O valor atribuído a cheques roubados caiu de 0,14%
para 0,12% entre julho de
2005 e julho de 2006; o nível
de fraudes subiu de 0,14%
para 0,16% do movimento de
cheques na comparação entre os períodos. Enquanto isso, os cheques sem fundos
corresponderam a 2,6% dos
valores medidos pela pesquisa em julho deste ano, contra
2,26% em julho de 2005.
A forma preferida dos
fraudadores é a impressão de
cópias em alta qualidade de
cheques verdadeiros, falsificação mais difícil de identificar do que rasuras ou outros
tipos de fraude. O custo aos
comerciantes de dispositivos
de segurança específicos para esse golpe, segundo Praxedes, é de R$ 60 por mês.
Os Estados que mais preocupam, pelo volume de fraudes, são Minas Gerais, Rio de
Janeiro e São Paulo, diz.
Das 19 unidades federativas computadas pela pesquisa (não estão incluídos Distrito Federal, Amapá, Acre,
Roraima, Rondônia, Tocantins, Piauí e Mato Grosso do
Sul), os maiores crescimentos em relação a 2005 foram
no Espírito Santo (1.000%) e
em Alagoas (800%), regiões
os níveis de fraude eram próximos de zero em 2005. Depois vêm Rio de Janeiro
(367%) e São Paulo (344%).
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