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Bolsa de SP interrompe seqüência de quedas
Alta da Bovespa ontem foi
de 0,8%; dólar vai a R$ 2,154
FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL
Apenas uma alta forte no
pregão de hoje evitará que a
Bolsa de Valores de São Paulo
termine a semana com perdas
acumuladas. Apenas ontem a
Bovespa interrompeu uma seqüência de cinco quedas e encerrou as operações com valorização de 0,80%.
Mas, na semana, o Ibovespa
(o índice mais importante da
Bolsa) registra queda de 4,67%.
Nos últimos dois dias, os investidores se mostraram mais
temerosos em relação à possibilidade de a economia norte-americana estar mais desaquecida que o desejado.
Para os emergentes, como o
Brasil, um cenário de desaquecimento pode representar um
menor fluxo de investimentos
para os seus mercados.
Novos dados do mercado
imobiliário americano, apresentados ontem, voltaram a sugerir que a economia do país está se desacelerando rapidamente. As vendas de moradias
novas nos Estados Unidos recuaram 4,3% em julho em relação ao mês anterior -queda
mais forte que a esperada pelo
mercado.
Petróleo
Mas a pressão sobre o preço
do barril de petróleo ontem favoreceu a alta de ações do setor
energético no exterior e no
Brasil, ajudando a evitar a queda das Bolsas.
Nos Estados Unidos, as ações
da Exxon Mobil e da Chevron
subiram 1,57% e 1,56%, respectivamente. O índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, fechou com pequena elevação de
0,06%.
Na Bovespa, a ação preferencial da Petrobras subiu 1,16%. O
papel da petrolífera foi o mais
negociado do pregão, com quase 4.000 operações realizadas,
e concentrou 15% do volume
girado na Bovespa.
Nos outros mercados latino-americanos, as Bolsas fecharam em terrenos distintos.
Em Buenos Aires, o índice
Merval subiu 0,51%. A Bolsa do
México fechou praticamente
estável (0,04%), e a do Chile recuou 0,24%.
O dólar terminou as operações de ontem com alta moderada (0,09%) diante do real,
vendido a R$ 2,154.
A nova onda de pessimismo
em relação à economia americana fez com que o risco-país
brasileiro acabasse por subir,
afastando-se do piso de 200
pontos que tentou romper há
poucas semanas. Ontem, o risco teve alta de 1,35%, indo a 226
pontos. O risco mexicano subiu
0,93% ontem (108 pontos), e o
argentino, 0,61% (331 pontos).
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