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Santander pode vender participação em firmas
DA REPORTAGEM LOCAL
O grupo espanhol Santander afirmou ontem que estuda vender
algumas de suas participações para reforçar o caixa para enfrentar
a turbulência nesses mercados,
onde tem grande exposição.
Um dos principais ativos a serem vendidos seria a participação
no banco Royal Bank of Scotland.
O Santander, segundo o diário
econômico espanhol "Expansión", poderá se desfazer de 3%
do capital do Royal, do qual detém participação de 8%.
O grupo espanhol quer elevar
seu caixa em cerca de 2 bilhões
para compensar os prejuízos com
os efeitos da crise argentina e com
a desvalorização do real. Além do
Royal, o Santander tem a opção
de vender participações no banco
mexicano Bital, na empresa petrolífera Cepsa e no operador de
telefonia móvel Vodafone.
Apesar de estudar essas vendas,
o Santander afirma que uma possível vitória do candidato do PT à
Presidência, Luiz Inácio Lula da
Silva, nas eleições de outubro, não
o faria mudar sua política de investimentos no país. "Não temos
medo de uma vitória de Lula nem
acreditamos que ele seja culpado
pelas oscilações do mercado", disse Miguel Jorge, vice-presidente-executivo do grupo no país.
HSBC
O banco inglês HSBC poderá fazer um provisionamento de fundos maior do que esperava para se
resguardar dos efeitos de sua exposição no Brasil, disse seu presidente, John Bond, ao jornal
"Ming Pao Daily", de Hong Kong.
Em junho, o HSBC tinha mais
de US$ 2,5 bilhões em empréstimos no Brasil, equivalentes a 55%
de seu portfólio de crédito na
América Latina.
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