São Paulo, quarta-feira, 25 de setembro de 2002

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Santander pode vender participação em firmas

DA REPORTAGEM LOCAL

O grupo espanhol Santander afirmou ontem que estuda vender algumas de suas participações para reforçar o caixa para enfrentar a turbulência nesses mercados, onde tem grande exposição.
Um dos principais ativos a serem vendidos seria a participação no banco Royal Bank of Scotland. O Santander, segundo o diário econômico espanhol "Expansión", poderá se desfazer de 3% do capital do Royal, do qual detém participação de 8%.
O grupo espanhol quer elevar seu caixa em cerca de 2 bilhões para compensar os prejuízos com os efeitos da crise argentina e com a desvalorização do real. Além do Royal, o Santander tem a opção de vender participações no banco mexicano Bital, na empresa petrolífera Cepsa e no operador de telefonia móvel Vodafone.
Apesar de estudar essas vendas, o Santander afirma que uma possível vitória do candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, nas eleições de outubro, não o faria mudar sua política de investimentos no país. "Não temos medo de uma vitória de Lula nem acreditamos que ele seja culpado pelas oscilações do mercado", disse Miguel Jorge, vice-presidente-executivo do grupo no país.

HSBC
O banco inglês HSBC poderá fazer um provisionamento de fundos maior do que esperava para se resguardar dos efeitos de sua exposição no Brasil, disse seu presidente, John Bond, ao jornal "Ming Pao Daily", de Hong Kong.
Em junho, o HSBC tinha mais de US$ 2,5 bilhões em empréstimos no Brasil, equivalentes a 55% de seu portfólio de crédito na América Latina.


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