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Exportar melhora nota, diz estudo
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Se quiser melhorar mais rapidamente sua classificação nas
agências de "rating", o Brasil terá
de se concentrar no aumento da
corrente de comércio (exportação
mais importação) e na elevação
das exportações em relação à dívida externa.
Isso porque a dura política fiscal
que o governo vem implementando é mais lenta, ou seja, seus resultados vão aparecer ao longo
dos próximos anos. As agências
de "rating" medem a capacidade e
a disposição dos governos de pagar as suas dívidas.
A conclusão sobre a necessidade de melhora no comércio externo é de um estudo da Secretaria
de Assuntos Internacionais do
Ministério da Fazenda. O estudo
aponta sete variáveis econômicas
-para as classificações- que seriam as mais importantes de acordo com as agências.
Segundo o secretário de Assuntos Internacionais, Otaviano Canuto, as variáveis subjetivas ou os
riscos políticos, civis e institucionais associados a um país não definem a nota de cada um deles.
As variáveis mais importantes
seriam: 1) nível elevado de renda
per capita (por pessoa) em dólares; 2) inflação baixa, 3) taxa elevada de crescimento econômico,
4) baixa relação entre a dívida externa total e as receitas de exportação, 5) baixa relação entre a dívida do governo e as receitas fiscais, 6) ausência de episódios de
moratória, e 7) elevada corrente
de comércio em relação ao PIB.
(SÍLVIA MUGNATTO)
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