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São Paulo, sábado, 25 de outubro de 2003

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Exportar melhora nota, diz estudo

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Se quiser melhorar mais rapidamente sua classificação nas agências de "rating", o Brasil terá de se concentrar no aumento da corrente de comércio (exportação mais importação) e na elevação das exportações em relação à dívida externa.
Isso porque a dura política fiscal que o governo vem implementando é mais lenta, ou seja, seus resultados vão aparecer ao longo dos próximos anos. As agências de "rating" medem a capacidade e a disposição dos governos de pagar as suas dívidas.
A conclusão sobre a necessidade de melhora no comércio externo é de um estudo da Secretaria de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda. O estudo aponta sete variáveis econômicas -para as classificações- que seriam as mais importantes de acordo com as agências.
Segundo o secretário de Assuntos Internacionais, Otaviano Canuto, as variáveis subjetivas ou os riscos políticos, civis e institucionais associados a um país não definem a nota de cada um deles.
As variáveis mais importantes seriam: 1) nível elevado de renda per capita (por pessoa) em dólares; 2) inflação baixa, 3) taxa elevada de crescimento econômico, 4) baixa relação entre a dívida externa total e as receitas de exportação, 5) baixa relação entre a dívida do governo e as receitas fiscais, 6) ausência de episódios de moratória, e 7) elevada corrente de comércio em relação ao PIB.
(SÍLVIA MUGNATTO)


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