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Banco federal redirecionará crédito agrícola
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Os bancos federais que
operam com poupança agrícola poderão transferir cerca
de R$ 281 milhões que deveriam ser aplicados em empréstimos rurais para outras
operações, como financiamento à pessoa física. O valor
é 20% maior do que os R$
234 milhões da última safra.
Com isso, o Banco do Brasil, maior agente do setor,
poderá compensar uma parte das operações feitas com
agricultores a juros subsidiados pelo governo com outras
mais caras. Ao emprestar para um produtor rural, cobrando taxa de 8,75% ao ano,
o BB, o Banco do Nordeste e
o Banco da Amazônia, que
trabalham com poupança
rural, precisam esperar para
receber a diferença em relação ao juro praticado no
mercado do Tesouro.
Para estimular os bancos a
oferecerem crédito nessa linha, o governo permite que
as instituições usem uma
parte dos recursos restantes
que seriam emprestados
também para produtores rurais, mas a taxas de mercado,
em outras operações que
considerem mais lucrativas.
Ontem, o CMN (Conselho
Monetário Nacional) decidiu
alterar a fórmula de cálculo
da parcela que pode ser
transferida da área rural para
outros segmentos de crédito,
diminuindo o valor do coeficiente utilizado.
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