São Paulo, quarta-feira, 25 de outubro de 2006

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Banco federal redirecionará crédito agrícola

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Os bancos federais que operam com poupança agrícola poderão transferir cerca de R$ 281 milhões que deveriam ser aplicados em empréstimos rurais para outras operações, como financiamento à pessoa física. O valor é 20% maior do que os R$ 234 milhões da última safra.
Com isso, o Banco do Brasil, maior agente do setor, poderá compensar uma parte das operações feitas com agricultores a juros subsidiados pelo governo com outras mais caras. Ao emprestar para um produtor rural, cobrando taxa de 8,75% ao ano, o BB, o Banco do Nordeste e o Banco da Amazônia, que trabalham com poupança rural, precisam esperar para receber a diferença em relação ao juro praticado no mercado do Tesouro.
Para estimular os bancos a oferecerem crédito nessa linha, o governo permite que as instituições usem uma parte dos recursos restantes que seriam emprestados também para produtores rurais, mas a taxas de mercado, em outras operações que considerem mais lucrativas.
Ontem, o CMN (Conselho Monetário Nacional) decidiu alterar a fórmula de cálculo da parcela que pode ser transferida da área rural para outros segmentos de crédito, diminuindo o valor do coeficiente utilizado.


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