São Paulo, terça-feira, 25 de dezembro de 2007

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Crise do leite em Minas valoriza marcas conhecidas, diz executivo

DA FOLHA RIBEIRÃO

A crise nas duas cooperativas de leite de Minas Gerais não causou impactos às empresas que produzem o leite longa vida ou pasteurizado na região de Ribeirão e serviu para valorizar a imagem de marcas conhecidas, segundo elas próprias.
Na Jussara, o diretor comercial, Laércio Barbosa, disse que o setor se recuperou após a queda de 10% registrada nas semanas seguintes às irregularidades apontadas na Copervale e Casmil. "Já passou a fase inicial, de dúvida para o consumidor. O mercado foi se recuperando e agora estamos trabalhando nos volumes normais de longa vida", afirmou.
Ele disse ainda que a crise serviu para reforçar as marcas mais tradicionais. "O consumidor está muito mais exigente em relação a marcas que ele não conhece. Antes não tinha tanta preocupação, o leite longa vida era meio que commodity, o consumidor não dava muita bola para marca, achava que era tudo muito igual. Depois [da crise], ele está valorizando as marcas que conhece. Isso, para a gente, foi muito bom, por incrível que pareça."
Já o diretor industrial da Nilza, Marcelo Nogueira, afirmou que a demanda cresceu em relação a outubro, quando a fraude foi apontada. "A crise não é positiva, mas não tivemos problemas", disse.
Na Coonai, que capta leite em 57 cidades e vende em cerca de 80, as vendas do leite de saquinho cresceram 30%, de acordo com o vice-presidente Marcelo Avelar.


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