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Vaivém das commodities
mzafalon@folhasp.com.br
SEM QUEDA
As receitas com as exportações de carnes no período de 11
a 24 não mantiveram o forte
ritmo do início do mês, quando
o país ainda embarcava antecipações de compras feitas pelos
europeus em janeiro. Eles já
previam o fechamento do mercado brasileiro. Mesmo assim,
a média diária deste mês supera a de janeiro, quando as exportações foram recordes.
MENOS DIAS
Dados da Secex indicaram
que a média diária deste mês
está em US$ 54,5 milhões,
30,5% mais do que em igual período de 2007 e 15% acima dos
valores de janeiro último. No
saldo total, no entanto, janeiro
deve obter receita maior porque tem mais dias úteis.
AINDA AQUECIDOS
Soja e milho voltaram a registrar recordes de preços ontem
no mercado futuro de Chicago.
O milho, com estoques estreitos e previsão de área menor de
plantio nos Estados Unidos, foi
a US$ 5,33 por bushel na Bolsa
de Chicago.
CURTOS
A soja, ao ser negociada a
US$ 14,52 por bushel, também
atingiu preço recorde ontem
em Chicago. Além das exportações em ritmo maior do que em
2007, Anderson Galvão, da
consultoria Céleres, acrescenta
que "a posição agressiva de
compra dos fundos de investimento" auxilia na aceleração
dos preços.
PARTICIPAÇÃO
Os dados da CFTC -a comissão que regulamenta os mercados futuros nos EUA- indicam
que, na terça-feira, existiam
878,4 mil contratos de soja em
aberto. A posição comprada líquida dos fundos especulativos
somava 139,4 mil contratos.
TIRO NO PÉ?
A recente aprovação de duas
variedades de milho transgênico pelo Conselho Nacional de
Biossegurança pode jogar o
Brasil na "vala comum" do
mercado internacional do grão.
Esse é o receio de Marco Antônio de Carvalho, técnico de planejamento da Conab.
EXIGÊNCIAS
As lavouras transgênicas
"podem criar um problema
com a União Européia, comprador mais exigente quando o
assunto é qualidade", diz Carvalho, que monitora o avanço
das lavouras de milho nos levantamentos periódicos da Conab.
CUSTOS TRANSGÊNICOS
Estudo da CRA (Confederações Rurais Argentinas) pode
ser uma ducha de água fria para
quem ficou feliz com a possível
redução de custos de produção
do milho, após a liberação dos
transgênicos no Brasil. O custo
do glifosato subiu 137% nesta
safra. Ganhou até dos fertilizantes: 120%.
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