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São Paulo, sábado, 26 de abril de 2003

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O VAIVÉM DAS COMMODITIES

Pipoca de isopor?
Pesquisa da Abimilho para conhecer melhor o mercado consumidor humano de milho trouxe algumas respostas inesperadas, como a de que a pipoca é feita de isopor ou que fubá não é feito de milho. Para divulgar o valor nutritivo desse produto e incentivar o consumo humano, a associação fará uma companha de esclarecimento em escolas, revistas e até em supermercados.

Falta de informações
A Abimilho espera elevar o consumo humano do produto para 5 milhões de toneladas, 20% mais do que o atual. Para o presidente da associação, Nelson Kowalski, é preciso valorizar a utilização nacional do produto, conquistar as novas gerações e colocar produtos modernos no mercado, tais como cereais matinais e pré-cozidos.

Milho brasileiro
O aumento de consumo de milho beneficiaria toda a cadeia produtiva. Além disso, se existe o pão francês, o bolo inglês, o pastelzinho português e a torta holandesa por que não poderemos ter o milho brasileiro?, dirá a campanha. A Abimilho aceita parceiros para o incentivo desse mercado.

Custos elevados
A desaceleração do movimento de exportações de soja que deverá ocorrer em maio se deve, em parte, a uma parada técnica por parte dos exportadores e dos importadores. As filas de março e de abril trouxeram pesados custos extras para o setor. A análise é de Carlo Lovatelli, da Abiove.

Queda nos ovos
As cotações da Associação Paulista de Avicultura indicaram queda de 8% nos preços dos ovos em São Paulo na granja. A caixa com 30 dúzias do tipo extra vermelho recuou de R$ 43,50 para R$ 40.

Dólar complica
Se com o dólar a R$ 3,40 as exportações de café já estavam difíceis, agora ficaram ainda mais complicadas, diz Guilherme Braga, do Cecafé. Neste mês, as exportações somam 1,1 milhão de sacas do produto verde, contra 1,18 milhão no mesmo período de março. "Deve ficar ligeiramente abaixo neste mês", diz ele.

Difícil denominador
Continuam as discussões sobre o valor da saca de café nas opções que o governo vai lançar. Os dados da Fazenda, que paga as contas, não batem com os da Agricultura. A R$ 205 por saca, os gastos estimados seriam próximos de R$ 800 milhões, diz Braga.

Caqui amargo
Os produtores de caqui de Piedade (SP) estão revoltados com os preços recebidos. Uma caixa de caqui de melhor qualidade com sete frutos é vendida na Ceagesp por R$ 4. Só o custo de produção é de R$ 3,80, sem contar o frete e os descontos de 18% no entreposto.

O arroz sumiu
Em plena safra, não existe arroz para comprar. E os poucos produtores que se dispõem a vender o produto querem R$ 33 por saca. Em breve, os consumidores vão pagar muito caro pelo arroz nas gôndolas dos supermercados, diz o analista Romeu Fiod.

Sem febre aftosa
Adotar uma decisão política de erradicar a febre aftosa nas Américas em cinco anos. Não mais em países ou regiões, mas nas Américas. Essa foi a proposta do secretário paulista João Carlos de Souza Meirelles, em Washington, ao participar de reunião da Organização Panamericana de Saúde.

E-mail:
mzafalon@folhasp.com.br


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