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EXPECTATIVAS
Confiança do consumidor cai 1,9%, diz pesquisa da FGV
PEDRO SOARES
DA SUCURSAL DO RIO
Sob impacto de expectativas menos otimistas em relação ao futuro da economia, o
Índice de Confiança do Consumidor registrou queda de
1,9% de março para abril deste ano, segundo a FGV (Fundação Getulio Vargas).
Os dados revelam que o
consumidor está mais descrente com relação ao futuro
da economia no local onde
vive, das finanças das famílias e das compras de bens
duráveis a serem feitas. O indicador da FGV que combina
essas três variáveis, batizado
de índice de expectativas,
caiu 4,7% de março para
abril.
Já o indicador que avalia a
situação presente da economia local e as finanças das famílias no momento da pesquisa subiu 4% na mesma
comparação. O Índice da
Confiança do Consumidor
da FGV agrupa esses cinco
quesitos -os três em relação
ao futuro e os dois sobre a
avaliação atual.
Para Aluísio Campelo,
coordenador de análise econômica da FGV, a expectativa futura do consumidor estava superestimada desde o
final do ano passado e sofreu
o que ele chama de "uma acomodação, um ajuste".
"A expectativa positiva
que havia no final de 2006 já
se realizou. O que temos agora é um otimismo moderado", disse Campelo.
Ele ressaltou que tradicionalmente a confiança do
consumidor recua de fevereiro a abril em razão do
maior comprometimento da
renda com impostos e matrículas escolares.
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