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Veto foi visto
com surpresa
por atual diretor
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O veto do Senado ao nome
do ex-deputado Luiz Salomão,
filiado ao PT, anteontem foi recebido com "total surpresa"
pelo diretor-geral da ANP
(Agência Nacional de Petróleo), Sebastião do Rego Barros.
O embaixador compareceu ontem à comissão de Infra-Estrutura da Casa para explicar o
funcionamento administrativo
da agência.
"[A surpresa] para mim foi
total", disse ao final da audiência pública de que participou.
Anteontem, o Plenário do Senado recusou por 40 votos a 23
a indicação do petista para a diretoria de fiscalização da ANP.
A Folha apurou que o resultado se deve a fato ocorrido há
cerca de oito anos. Na ocasião,
Salomão se opôs ao PMDB durante a CPI do Orçamento. O
presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) decidiu o veto
e obteve apoio do PSDB e do
PFL, oposicionistas que "pegaram carona" com os peemedebistas -em tese, integrantes
da base governista.
Questionado sobre o assunto,
Barros tergiversou: "É uma
realidade política, não tenho
opção senão aceitar. Não tenho
o que comentar". Hoje, a ANP
funciona com quatro diretores,
do total de cinco previstos na
lei. Há margem para funcionamento com até três diretores.
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