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BALANÇA
Fundo de aval beneficiará pequenos
Crédito para
exportação
é facilitado
LUCIA REGGIANI
da Reportagem Local
Micro, pequenas e médias empresas exportadoras poderão obter crédito mais fácil dentro de 15
dias, a partir da reformulação dos
fundos de aval do BNDES (Banco
Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social) e do Sebrae
(Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).
O anúncio foi feito ontem por José Botafogo Gonçalves, secretário
executivo da Camex (Câmara de
Comércio Exterior), durante lançamento do programa Exporta
Brasil, de estímulo à criação de
consórcios de exportação.
Segundo ele, os fundos de aval
vão garantir até 80% do valor do
empréstimo tomado pela empresa,
limitado a R$ 300 mil. Hoje, para a
produção voltada ao mercado interno, o limite da garantia é de 50%
do valor financiado.
Também muda o parâmetro para
medir o porte da empresa. O tamanho da exportadora acompanhará
o padrão do Mercosul, que considera micro a empresa com faturamento anual de US$ 400 mil. Receita anual de até US$ 3,5 milhões
configura a pequena empresa, e de
até US$ 20 milhões, a média.
A Folha apurou que o Sebrae já
estruturou um fundo de aval para a
exportação, o Fampex, que tende a
ser aprovado pelo Conselho Deliberativo Nacional do órgão no
próximo dia 1º de julho.
Esse fundo utilizaria recursos da
BNDES-exim, uma linha de crédito que financia contratação de pessoal e compra de matérias-primas,
entre outros gastos necessários para a produção de exportáveis.
O custo do aval do Fampex seria
a Libor (taxa de juros do mercado
londrino) mais 1% ao ano, com carência de 24 meses.
No mesmo evento, o ministro
das Comunicações, Pimenta da
Veiga, previu para um prazo de
quatro a cinco semanas a regulamentação, pelos Correios, da declaração simplificada de exportação. Segundo o ministro, a via postal permite exportações de até US$
3.000 por operação.
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