da Redação

A vantagem da previdência privada sobre a alternativa de investir sozinho está na tributação.
No investimento individual, você aplica sobras de salário já tributado e ainda por cima paga 20% sobre o ganho obtido na renda fixa. Só a caderneta é isenta.
Num plano de previdência, as contribuições são abatidas do IR. Ou seja, não são tributados. Isso só acontece na hora do saque. O dinheiro volta como se fosse salário, devendo ser tributado pela tabela progressiva do IR.
As reservas dos participantes também não são tributadas em 20%, como num FIF normal. As seguradoras pagam IR no balanço, sobre os resultados.
Todas as alternativas para complementar a aposentadoria têm custo, vantagens e desvantagens.
Poupar sozinho pode custar menos, mas exige muita disciplina, pois do contrário o dinheiro pode acabar. Também exige um seguro de vida à parte.
Além disso, a poupança individual -em caderneta, fundos etc.- não oferece o atrativo de adiar o IR.
O Fapi custa menos que os fundos tradicionais, mas tem IOF (5%) nos saques até um ano e vem enfrentando outro problema: a tributação do IR em 20% no vencimento dos títulos de renda fixa.



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