São Paulo, domingo, 26 de julho de 1998

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Nas ruas, a moeda ainda é abstração

especial para a Folha, de Berlim

O euro aparece, a menos de seis meses da primeira fase da união monetária, como uma entidade abstrata para a maioria dos cidadãos europeus, os mesmos que, em pouco mais de três anos, serão obrigados a lidar no seu dia-a-dia com ele.
Na Alemanha, por exemplo, poucas lojas anunciam a chegada da nova moeda.
São os partidos políticos, as universidades, a mídia e os bancos que tentam esclarecer a população sobre a união monetária e as possibilidades de investir em euro já no ano que vem.
À medida que a introdução do euro foi se tornando iminente, os alemães passaram a aceitar a nova moeda comum, segundo as pesquisas de opinião pública.
Mas, até um mês atrás, os alemães -o povo que com seus altos impostos mais paga à União Européia- se diziam contra o euro.
O motivo apontado era o temor da extinção de sua moeda, o marco alemão, símbolo do bem-estar alcançado pelo país. (SB)



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