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Idéia começou a ser
esboçada em 1957
especial para a Folha, de Berlim
A origem do euro é anterior ao
Tratado de Maastricht, de 1991,
que se tornou um marco da União
Européia. A introdução de uma
moeda comum na Europa foi até
mesmo planejada para a década de
80, mas não deu certo.
Em 1957, uma série de acordos
assinados em Roma previa, para o
ano seguinte, a criação da Comunidade Econômica Européia
(CEE). Eles já tratavam a política
cambial como um "assunto de interesse comum".
Outro acordo, do final dos anos
60, previa uma cooperação mais
estreita na área da política monetária dentro da CEE.
Em 1970 foi lançado o "Plano
Werner". Batizado com o nome
do então ministro das Finanças de
Luxemburgo, Pierre Werner, o
plano previa, no espaço de dez
anos, a união econômica e monetária da Europa.
A época, porém, marcada pela
crise do petróleo e por turbulências cambiais, não foi propícia, e o
plano fracassou.
Um grande impulso foi dado
com a criação do Sistema Monetário Europeu (SME), em 1979. Esse
sistema criou um mecanismo que
fixava os câmbios das moedas dos
países-membros e controlava suas
flutuações. Instituiu, ao mesmo
tempo, o chamado "ECU" como
unidade monetária.
Mesmo depois de assinado o
Tratado de Maastrich, quando foi
fixada a união econômica e monetária européia para 1999, o SME
sofreu vários abalos, entre eles a
desaprovação do acordo pelos dinamarqueses num primeiro plebiscito, em 1992.
Nos anos seguintes, porém, o
SME passou a congregar um número cada vez maior de países e
hoje engloba os 15 que formam a
União Européia (UE).
Em 1994 foi criado o Instituto
Monetário Europeu, precursor do
Banco Central Europeu e responsável por preparar a união monetária.
O Conselho Europeu, que reúne
os chefes de Estado e de governo
dos países da UE, definiu, em
maio passado, os 11 países que
participarão da união monetária.
Em junho foi criado o Banco
Central Europeu, que tem sua sede
em Frankfurt (Alemanha).
(SB)
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