da Reportagem Local

O gasoduto Bolívia-Brasil terá 3.150 quilômetros de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, até Porto Alegre (RS). Até agora, 93% do empreendimento foi concluído. A montagem mecânica deverá estar pronta em outubro deste ano, segundo a TBG (Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil), operadora do gasoduto no lado brasileiro.
São 6.000 pessoas trabalhando nas 21 frentes de obra desenvolvidas por 14 empresas ao longo dos 1.200 quilômetros do trecho que vai de Paulínia (SP) a Canoas (RS), e que até o final de junho estava com 65% do seu cronograma de obras concluído.
No seu trecho paulista, com 528 quilômetros, o gasoduto passa por 86 municípios, com um investimento de US$ 500 milhões na obra.
O gasoduto vai introduzir o gás natural como combustível industrial, comercial e residencial no interior de São Paulo. Além disso, o gás natural será utilizado na construção de usinas termoelétricas, projetadas para Grande São Paulo, Guararema e Paulínia.
No Estado de São Paulo, as fases de topografia, abertura de pista e desfile de tubos estão finalizadas. As fases de solda e abertura de vala também estão bastante adiantadas. Todos os proprietários de todo o trecho já foram indenizados pelo direito de passagem do gasoduto por suas terras, afirma a TBG.
Na fase de abertura de pista, ocorre a preparação da faixa que permitirá o acesso de equipamentos e veículos necessários para a construção do gasoduto. Os administradores da obra se comprometem a manter ao máximo a topografia original do terreno, minimizando agressões ao meio ambiente
Na fase de desfile de tubos, é feita a disposição dos tubos ao longo da pista, de forma adequada para não interferir com o uso normal dos terrenos atravessados.
No Paraná, as etapas de topografia e abertura de pista estão concluídas.
No Rio Grande do Sul, foram concluídos a abertura de pista e o desfile de tubos.
(ACS)


Texto Anterior: Investimento: Interior paulista ganha US$ 56,6 bi
Próximo Texto: Hidrovia liga SP aos países do Mercosul
Índice