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Dólar faz Fipe prever inflação maior no mês
DA REDAÇÃO
E DA FOLHA ONLINE
A Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) voltou a revisar para cima a taxa de inflação para este mês. Prevista inicialmente em 0,3%, a
taxa foi revisada para 0,5% na semana passada. Ontem, Heron do Carmo, coordenador do Índice de Preços ao Consumidor da fundação, fez nova revisão, para 0,6%.
Câmbio e aumentos sazonais foram os principais fatores da revisão. O economista da Fipe diz que o novo patamar do dólar poderá elevar ainda mais os
preços dos alimentos industrializados, principalmente
pãozinho e óleo de soja, itens
que já vêm pressionando a taxa
de inflação.
Se o dólar for confirmado no
patamar dos últimos dias, a taxa de inflação terá novas pressões, segundo o economista da
Fipe. A curto prazo, a desvalorização deverá afetar os preços
dos alimentos. A seguir, os de
gasolina e gás. A médio prazo, a
pressão virá das tarifas públicas, que têm como componentes de reajustes o dólar e a inflação passada.
Na terceira prévia deste mês,
a inflação do município de São
Paulo ficou em 0,73%. A maior
alta entre os grupos pesquisados foi a da alimentação, 1,46%.
O grupo habitação subiu 1,16%.
Dois grupos tiveram deflação: transportes, com baixa de 0,70%, e educação, com retração de 0,14%.
Os demais grupos pesquisados pela Fipe apresentaram as seguintes variações: despesas pessoais, com alta de 0,71%; saúde, com reajuste de 0,43%; e
vestuário, com aumento de 0,38%.
O IPC-Fipe é calculado com base na variação de preços de produtos e serviços consumidos por famílias com renda entre 1 e 20 salários mínimos.
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