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Avanço das classes A, B e C perde ritmo
DA SUCURSAL DO RIO
A crise financeira mundial reduziu a velocidade
de crescimento das classes
A, B e C no Brasil. De julho
de 2008 até julho de 2009,
o incremento dessas classes sociais foi de 1,81%.
Antes da crise, entre os
anos de 2007 e 2008, o aumento foi de 25,7%.
Os dados são de estudo
da FGV (Fundação Getulio Vargas) e contemplam
informações da PME (Pesquisa Mensal de Emprego)
do IBGE.
O economista Marcelo
Neri, da FGV, comandou a
pesquisa e afirma que a
parcela da população da
cidade de São Paulo que figurava nas classes A, B e C
apresentou queda de
0,68% entre julho de 2008
e julho deste ano.
Já na região nomeada
pela FGV como "periferia
da Grande São Paulo" (que
abrange o ABCD paulista),
as classes A, B e C ficaram
praticamente estáveis, registrando pequeno crescimento de 0,67%.
De acordo com Neri, a
crise serviu para mostrar a
força das regiões periféricas das grandes cidades. O
economista observa que a
superação dos índices das
capitais também foi verificada em outras regiões
metropolitanas.
No Rio de Janeiro, por
exemplo, a capital teve variação negativa de 1,6% e
resultado positivo de 3,8%
na periferia.
"Os dados, apesar de positivos, precisam ser vistos
com cautela. O grupo que
contempla as classes A B e
C está em viés de baixa e a
classe E segue ascendendo", destacou Neri.
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