São Paulo, sábado, 26 de setembro de 2009

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Avanço das classes A, B e C perde ritmo

DA SUCURSAL DO RIO

A crise financeira mundial reduziu a velocidade de crescimento das classes A, B e C no Brasil. De julho de 2008 até julho de 2009, o incremento dessas classes sociais foi de 1,81%. Antes da crise, entre os anos de 2007 e 2008, o aumento foi de 25,7%.
Os dados são de estudo da FGV (Fundação Getulio Vargas) e contemplam informações da PME (Pesquisa Mensal de Emprego) do IBGE.
O economista Marcelo Neri, da FGV, comandou a pesquisa e afirma que a parcela da população da cidade de São Paulo que figurava nas classes A, B e C apresentou queda de 0,68% entre julho de 2008 e julho deste ano.
Já na região nomeada pela FGV como "periferia da Grande São Paulo" (que abrange o ABCD paulista), as classes A, B e C ficaram praticamente estáveis, registrando pequeno crescimento de 0,67%.
De acordo com Neri, a crise serviu para mostrar a força das regiões periféricas das grandes cidades. O economista observa que a superação dos índices das capitais também foi verificada em outras regiões metropolitanas.
No Rio de Janeiro, por exemplo, a capital teve variação negativa de 1,6% e resultado positivo de 3,8% na periferia.
"Os dados, apesar de positivos, precisam ser vistos com cautela. O grupo que contempla as classes A B e C está em viés de baixa e a classe E segue ascendendo", destacou Neri.


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