São Paulo, sábado, 26 de setembro de 2009

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Propensão de consumo volta a nível pré-crise

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Os bons resultados da economia brasileira já fazem com que a população enxergue os próximos meses com o mesmo otimismo com o qual o país vivia antes da crise mundial. Com o segundo aumento consecutivo, o INEC (Índice Nacional de Expectativa do Consumidor) cresceu 4,7% no terceiro trimestre e ficou apenas 0,2% abaixo do registrado em setembro do ano passado.
Divulgado a cada três meses pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), o indicador que mede a propensão de consumo dos brasileiros sugere que as vendas no fim deste ano podem atingir resultados melhores do que os projetados no início de 2009.
O bom resultado do indicador, que ficou 0,6% abaixo do recorde da série histórica, obtido em setembro de 2006, decorre principalmente da melhor avaliação do público em relação ao emprego no país. O componente da pesquisa que avalia a percepção do risco de novas demissões melhorou 9,5% no trimestre e já acumula uma guinada positiva de 28,1% desde março.
"A população assimilou as diversas pesquisas que têm mostrado que o ajuste no mercado de trabalho realmente chegou ao fim, inclusive na indústria, que levou mais tempo para se recuperar", afirma o gerente-executivo de Política Econômica da entidade, Flávio Castelo Branco. Ele ressalta que essa percepção certamente não é a mesma entre os brasileiros que continuam desempregados e nos setores exportadores ainda afetados pela crise econômica internacional.
Segundo o economista, o maior otimismo dos clientes pode até mesmo fazer com que os empresários revejam suas metas de produção.


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