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Propensão de consumo volta a nível pré-crise
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Os bons resultados da economia brasileira já fazem com que
a população enxergue os próximos meses com o mesmo otimismo com o qual o país vivia
antes da crise mundial. Com o
segundo aumento consecutivo,
o INEC (Índice Nacional de Expectativa do Consumidor)
cresceu 4,7% no terceiro trimestre e ficou apenas 0,2%
abaixo do registrado em setembro do ano passado.
Divulgado a cada três meses
pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), o indicador
que mede a propensão de consumo dos brasileiros sugere
que as vendas no fim deste ano
podem atingir resultados melhores do que os projetados no
início de 2009.
O bom resultado do indicador, que ficou 0,6% abaixo do
recorde da série histórica, obtido em setembro de 2006, decorre principalmente da melhor avaliação do público em
relação ao emprego no país. O
componente da pesquisa que
avalia a percepção do risco de
novas demissões melhorou
9,5% no trimestre e já acumula
uma guinada positiva de 28,1%
desde março.
"A população assimilou as diversas pesquisas que têm mostrado que o ajuste no mercado
de trabalho realmente chegou
ao fim, inclusive na indústria,
que levou mais tempo para se
recuperar", afirma o gerente-executivo de Política Econômica da entidade, Flávio Castelo
Branco. Ele ressalta que essa
percepção certamente não é a
mesma entre os brasileiros que
continuam desempregados e
nos setores exportadores ainda
afetados pela crise econômica
internacional.
Segundo o economista, o
maior otimismo dos clientes
pode até mesmo fazer com que
os empresários revejam suas
metas de produção.
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