São Paulo, quarta-feira, 26 de novembro de 2008 |
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Vaivém das commodities MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@grupofolha.com.br MAIS ESSA Depois de todas as batalhas que o produtor teve de vencer para o plantio deste ano, as lavouras de soja não se apresentam com bom desenvolvimento em algumas regiões do Paraná. Pior para os produtores, que, devido aos elevados custos, semearam a oleaginosa com a utilização de menos fertilizantes. A PANCADA FOI DADA A pancada da crise já foi dada e o agronegócio já consegue quantificar o risco, segundo Anderson Galvão, da consultoria Céleres, de Uberlândia (MG). O setor caminha para uma acomodação e até o crédito voltou, mas muito seletivo e caro. "O problema é ele chegar ao produtor", diz ele. OFERTA MENOR Haverá um aperto na oferta mundial de açúcar na safra 2008/9. Com isso, o mercado terá de conviver com déficit entre produção e consumo, o que pode ser um fator de alta nos preços. O fator baixista poderá vir, no entanto, da redução de demanda devido à desaceleração da economia. DÉFICIT A avaliação é da FCStone, que prevê oferta mundial de 158 milhões de toneladas e consumo de 160 milhões. O déficit seria de 2 milhões. Outras entidades também prevêem déficit: a Organização Internacional do Açúcar, de 3,6 milhões; o Usda, de 3,3 milhões; e a F.O.Licht, de 500 mil toneladas. DESENCONTROS Os produtores do oeste da Bahia querem a regularização das normas sobre o que deve ser cumprido quando se trata de ambiente. Além disso, querem um convênio-padrão que deve ser seguido tanto por produtores como pelos órgãos reguladores. Estão cansados de tantos desencontros. INDEFINIÇÃO Existem problemas e omissões, que devem ser sanados, diz Sérgio Pitt, vice-presidente da Aiba (Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia). Mas há também uma grande indefinição de quem deve fazer o quê nos órgãos públicos. "Eles devem ter um diálogo melhor entre eles", diz. EM QUEDA Acompanhando o petróleo e contrariando o mercado financeiro, as commodities agrícolas caíram ontem em Nova York e em Chicago. APESAR DA CRISE Mesmo com a crise, as atividades continuam no agronegócio. Nei Cesar Mânica, da Cotrijal, cooperativa gaúcha e promotora da Expodireto, que se realiza em março próximo, diz que a confirmação de empresas no evento já supera a da edição anterior. "As empresas reconhecem as dificuldades, mas investem para superar as adversidades", diz Mânica. Texto Anterior: Canadense investe US$ 550 mi para abrir maior mina de ouro do país Próximo Texto: Petrobras é excluída de índice "verde" da Bolsa Índice |
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