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PECUÁRIA
Missão de técnicos encerra hoje visita a Mato Grosso do Sul; PR e SP serão os próximos Estados a sofrerem inspeções
Europeus vistoriam combate do país à aftosa
ANA RAQUEL COPETTI
COLABORAÇÃO PARA A AGÊNCIA FOLHA,
EM CAMPO GRANDE
A missão européia que está no
Brasil para verificar a eficácia da
ação de erradicação da febre aftosa encerra hoje a visita a Mato
Grosso do Sul. Os profissionais
europeus estiveram em Japorã,
Eldorado e Mundo Novo, municípios do Estado que registraram
focos da doença.
O grupo é formado por cinco
técnicos que representam o governo dos países da União Européia. Na chefia está o português
Antônio Rosinha, que já visitou o
país anteriormente para outras
vistorias.
Na segunda-feira, a missão visitou a unidade da Lanagro (Laboratório de Análises Agropecuárias) em Porto Alegre, no Rio
Grande do Sul. No laboratório, de
acordo com o Ministério da Agricultura, os técnicos avaliaram as
condições de trabalho e a capacidade tecnológica de diagnósticos.
Vistorias
Já em Mato Grosso do Sul, a
missão recebeu relatórios da Iagro (Agência Estadual de Defesa
Sanitária Animal e Vegetal) sobre
a ação de erradicação da febre aftosa. No Estado, o grupo visitou
propriedades nas quais foram
realizados abates de gado, vistoriou frigoríficos e postos de fiscalização da Iagro.
A expectativa dos produtores
sul-mato-grossenses é a de que os
técnicos europeus aprovem o trabalho sanitário e que esse fato impulsione o fim dos embargos à
carne brasileira, anunciados em
2005 devido a focos da doença.
Objetivos
Segundo o diretor-presidente
da Iagro, João Cavallèro, o objetivo dos europeus é ter certeza de
que só houve problemas com aftosa no extremo sul do Estado. "A
missão quer saber também o que
fizemos para afirmar a inexistência de novos focos", disse.
Depois de verificarem a ação sanitária realizada em Mato Grosso
do Sul, os técnicos vão ao Paraná
e a São Paulo.
Os europeus ficam no Brasil até
o próximo dia 3, quando se reúnem com o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, para
passar a primeira avaliação das
visitas. Em 40 dias, a missão deve
encaminhar ao governo brasileiro
um relatório com o balanço da
análise no país.
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