São Paulo, sexta-feira, 27 de janeiro de 2006

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PECUÁRIA

Missão de técnicos encerra hoje visita a Mato Grosso do Sul; PR e SP serão os próximos Estados a sofrerem inspeções

Europeus vistoriam combate do país à aftosa

ANA RAQUEL COPETTI
COLABORAÇÃO PARA A AGÊNCIA FOLHA,
EM CAMPO GRANDE


A missão européia que está no Brasil para verificar a eficácia da ação de erradicação da febre aftosa encerra hoje a visita a Mato Grosso do Sul. Os profissionais europeus estiveram em Japorã, Eldorado e Mundo Novo, municípios do Estado que registraram focos da doença.
O grupo é formado por cinco técnicos que representam o governo dos países da União Européia. Na chefia está o português Antônio Rosinha, que já visitou o país anteriormente para outras vistorias.
Na segunda-feira, a missão visitou a unidade da Lanagro (Laboratório de Análises Agropecuárias) em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. No laboratório, de acordo com o Ministério da Agricultura, os técnicos avaliaram as condições de trabalho e a capacidade tecnológica de diagnósticos.

Vistorias
Já em Mato Grosso do Sul, a missão recebeu relatórios da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) sobre a ação de erradicação da febre aftosa. No Estado, o grupo visitou propriedades nas quais foram realizados abates de gado, vistoriou frigoríficos e postos de fiscalização da Iagro.
A expectativa dos produtores sul-mato-grossenses é a de que os técnicos europeus aprovem o trabalho sanitário e que esse fato impulsione o fim dos embargos à carne brasileira, anunciados em 2005 devido a focos da doença.

Objetivos
Segundo o diretor-presidente da Iagro, João Cavallèro, o objetivo dos europeus é ter certeza de que só houve problemas com aftosa no extremo sul do Estado. "A missão quer saber também o que fizemos para afirmar a inexistência de novos focos", disse.
Depois de verificarem a ação sanitária realizada em Mato Grosso do Sul, os técnicos vão ao Paraná e a São Paulo.
Os europeus ficam no Brasil até o próximo dia 3, quando se reúnem com o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, para passar a primeira avaliação das visitas. Em 40 dias, a missão deve encaminhar ao governo brasileiro um relatório com o balanço da análise no país.


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