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TRIBUTOS
Emenda à lei da "Super-Receita" propõe Refis 3
SHEILA D'AMORIM
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Governo e oposição discutirão,
na semana que vem, a criação de
um novo programa para parcelamento de dívidas das empresas
com o fisco e com a Previdência
Social, o chamado Refis 3.
A proposta do deputado Luiz
Antônio Fleury (PTB-SP) foi incluída entre as 144 emendas apresentadas por parlamentares ao
projeto de lei da "Super-Receita",
nova estrutura que unifica a arrecadação e fiscalização de tributos
e contribuições dos ministério da
Fazenda e da Previdência.
Depois de seis meses de desgaste e tentativas frustradas de criar
oficialmente o órgão, o texto encaminhado pelo governo no final
do ano passado para ressuscitar
proposta arquivada anteriormente pelo Senado foi aprovado nesta
semana no plenário da Câmara
sem alterações significativas.
A grande maioria das emendas
apresentadas pelos deputados foi
rejeitada pelo deputado Pedro
Novais (PMDB-MA), nomeado
relator menos de 24 horas antes
do documento ir a votação.
No entanto, 13 propostas que alteram o documento ficaram para
votação posterior. Ontem, a base
governista conseguiu evitar alterações na estrutura da Super-Receita, derrubando quatro emendas às quais o governo era contrário. Uma determinava que o comando da nova secretaria seria
obrigatoriamente ocupado por
funcionários de carreira.
Num acordo fechado com o governo na última hora, o PL retirou
duas das propostas mais polêmicas. A primeira delas incluía os
fiscais do ministério do Trabalho
na nova estrutura da Super-Receita. A outra previa o desconto
para pagamento antecipado de
dívidas já parceladas pelo Refis.
Depois de encerrar a discussão
na Câmara, o projeto será submetido ao Senado. Lá, as entidades
contrárias à criação do novo órgão prometem intensificar a pressão para derrubar o texto.
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