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São Paulo, domingo, 27 de abril de 2003

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Esquerda da CUT fará 1º de Maio independente

JOSÉ ERNESTO CREDENDIO
DAS REGIONAIS

A "esquerda da CUT" vai realizar um ato separado dos organizados pela central em São Paulo, no 1º de Maio.
Capitaneado por setores descontentes com o alinhamento da CUT (Central Única dos Trabalhadores) ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a esquerda vai realizar uma manifestação própria na praça da Sé, área central de São Paulo, à tarde.
Após as manifestações do ano passado, a CUT divulgou um balanço em que contabilizou 156 mil pessoas. Em todos os atos, houve shows e discursos de sindicalistas e de políticos do PT, entre eles o então candidato Lula.
A exemplo do ano passado, a CUT paulista organizou manifestações isoladas nas 17 sub-sedes. "Agora É Participar", diz o cartaz que convoca o ato de quinta-feira.
Na Grande São Paulo, haverá manifestações em nove locais, com a participação de artistas como Leci Brandão, Soweto e Fala Mansa.
A sub-sede de São José dos Campos, controlada pelo PSTU é uma das organizadoras do ato na praça da Sé. Embora as faixas e cartazes ainda não estejam definidos, os manifestantes devem marchar com um consenso: vai defender o que chama de "independência de classes".
"Trabalhador não pode ser alinhado ao governo, a nenhum governo. São setores diferentes, que devem permanecer independentes", diz Francisco de Assis Cabral, 48, diretor da CUT estadual.


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