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São Paulo, terça-feira, 27 de maio de 2003

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CAVALO-DE-PAU

Dívida atrelada ao câmbio não será renovada integralmente; Palocci nega intervenção, e exportador comemora

BC atua, e dólar tem a maior alta do ano

DA REDAÇÃO

Depois de prometer que não adotaria medidas para impedir a valorização excessiva do real, o Banco Central provocou ontem a maior alta do dólar no ano ao anunciar que não renovará integralmente sua dívida atrelada ao câmbio. O dólar disparou logo após o anúncio da medida. Fechou o dia com uma valorização de 3,87%, a R$ 3,03. O ministro da Fazenda, Antonio Palocci Filho, negou que tenha havido uma intervenção. Segundo ele, a decisão visou "reduzir progressivamente, com critérios de mercado, sem surpresas e sem mágicas, o endividamento cambial do país". Na prática, o governo venderá menos títulos indexados ao dólar do que os que tem que resgatar no vencimento. Com isso, mais investidores serão obrigados a comprar dólares para se proteger de variações ou para apostar no câmbio, pressionando a cotação da moeda. "A mudança nos ajuda", disse José Augusto de Castro, diretor da AEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil).


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